17 de novembro de 2021
Tecnologia amplia o desenvolvimento de serviços financeiros
São Paulo, SP 17/11/2021 – Imagine a diferença quando você precisava ir até o banco para solicitar seu saldo e agora, quando esta e outras informações chegam em tempo real no smartphone
As inovações tecnológicas mudaram a forma de aprender, interagir, comprar, trabalhar, divertir e muitos mais. Com o início da pandemia em março de 2020 a sua importância ficou ainda mais evidente – certamente muitas pessoas ao nosso redor fizeram algum tipo de compra online neste período.
Nos últimos anos houve um avanço das startups e empresas digitais no território antes dominado por grandes instituições financeiras. Os produtos agora são contratados online e operados de forma mais simples, mais pulverizado, sendo o principal canal de relacionamento os aplicativos de smartphones.
“Imagine a diferença quando você precisava ir até o banco para solicitar seu saldo e agora, quando esta e outras informações chegam em tempo real no smartphone através do aplicativo de uma startup, empresa digital ou fintech, por exemplo”, diz Rodrigo Salim, especialista financeiro com mais de 15 anos de experiência em empresas do segmento, graduação em Direito pela Universidade Mackenzie e MBA em Gestão Empresarial pelo INSPER/IBMEC.
Seus sistemas operacionais são construídos dentro do que existe de mais avançado na tecnologia, normalmente cobram tarifas bem abaixo dos valores de bancos tradicionais e oferecem serviços totalmente digitais, o que faz com que os clientes consigam visitar e utilizar sozinhos as plataformas tanto pelo celular quanto pelo computador.
Sua ampla oferta de produtos financeiros e canais de contratação deixam o consumidor com mais opções e liberdade de escolher o que melhor se adequa a sua realidade.
“Assim como tudo que envolve tecnologia, elas têm um desenvolvimento contínuo. Por isso acontece dela nascer com foco em um único produto, como empréstimo, e depois comece a oferecer outras linhas de créditos em geral, como consórcios, de acordo com a demanda do mercado e dos clientes”, explica Salim.
Os consórcios, por exemplo, na linha de cartas de créditos com garantias, devem ter um crescimento exponencial. Nesse caso em especial as fintechs podem acelerar esse ambiente nos próximos meses. Apenas na modalidade de veículos foram movimentados R$ 58,2 bilhões no primeiro semestre de 2021, segundo a Associação Brasileira das Administradoras de Consórcios – ABAC. Trata-se de um aumento de 56,9% quando comparado com o mesmo período do ano anterior.
Inserido nesse ambiente digital, é muito importante citar o papel das empresas que são um multicanal de vendas. São aquelas que numa mesma plataforma agregam os serviços das empresas de seguros, das originadoras de crédito no mercado, como os grandes bancos, os fundos, FIDC e sociedades de crédito e das fintechs.
Estas empresas, através de canais diretos e indiretos, entregam muitas ofertas para os clientes finais. Posicionadas como estrutura originadora de crédito e com a sinergia dos produtos para vendas nos balcões, elas são remuneradas pelos próprios produtos e pela originação do crédito.
Como funciona e a segurança das fintechs
Para solicitar um empréstimo, por exemplo, tudo é feito sem sair de casa, pelo computador ou celular e é completamente seguro. O processo de avaliação se inicia a partir dos dados que o solicitante fornece no momento do cadastro e, caso aprove, o valor é depositado diretamente na conta informada. O processo garante maior precisão e rapidez na avaliação do pedido de empréstimo.
E nos casos dos consórcios, conforme exemplo acima, importantes empresas têm firmado parcerias com fintechs pelo seu alto potencial de desenvolvimento em seus nichos, uma vez que já possuem clientes fidelizados.
“Nos dois casos todos ganham: a fintech, que reduz os riscos relacionados, e ganha o cliente, que adquire um serviço financeiro em menos tempo e com menos burocracia do que em bancos tradicionais”, finaliza Salim.
Sobre a segurança das operações, as fintechs são tão seguras quanto os tradicionais modelos dos serviços, pois são reguladas pelas mesmas legislações e órgãos, como o Banco Central e dependendo do caso, também entra em ação a Comissão de Valores Mobiliários – CVM e a Superintendência de Seguros Privados – SUSEP, mas focada de forma direta e objetiva no interesse do consumidor final, o que torna mais simples e clara a relação de serviços.
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