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DINO

18 de novembro de 2024

Estudo aponta dados da indústria da construção

 | Jornal Acontece

Segundo dados apresentados no relatório Sondagem Indústria da Construção publicado no Portal da Indústria, a construção civil no Brasil enfrentou dificuldades no terceiro trimestre de 2024. A sondagem revelou que a escassez de mão de obra, tanto qualificada quanto não qualificada, continua sendo uma das principais preocupações do setor. Além disso, os empresários apontaram os juros elevados e alta carga tributária como outros obstáculos, que impactam diretamente na rentabilidade e na viabilidade de novos projetos no país.

Conforme informado na publicação, além das dificuldades com a contratação de pessoal, os empresários mostraram insatisfação com o lucro operacional e com a situação financeira geral das empresas. O documento mostra que também relataram desafios no acesso ao crédito, o que limita as possibilidades de expansão e investimento. De acordo com o levantamento, o aumento dos preços de insumos e matérias-primas foi menor em comparação com o trimestre anterior, embora ainda represente um fator de atenção para o setor.

O relatório aponta dados sobre a Utilização da Capacidade Operacional (UCO) do setor da construção, que alcançou 67% em setembro de 2024, uma leve queda de 1 ponto percentual em relação a agosto. No entanto, nota-se no documento que o nível permaneceu estável quando comparado a setembro de 2023, e 3 pontos percentuais acima da média histórica do mês, que é de 64%. O estudo mostra que a retração foi mais acentuada entre as empresas de grande porte, com um recuo de 3 pontos percentuais, enquanto empresas de pequeno porte tiveram um avanço de 1 ponto percentual, e as de médio porte mantiveram-se estáveis.

A pesquisa também destacou a queda no nível de atividade e no número de empregados em setembro. Com o índice do nível de atividade em 49,4 pontos, o setor ficou abaixo da linha de 50 pontos, indicando uma retração em relação a agosto. A queda foi observada em empresas de todos os portes e em setores como Construção de edifícios (49,6 pontos) e Obras de infraestrutura (47,8 pontos). Apenas o setor de Serviços especializados para a construção registrou crescimento no nível de atividade, com 50,6 pontos.

José Antônio Valente, diretor da empresa de aluguel de ferramentas em Curitiba Trans Obra, afirma que em um contexto de dificuldades financeiras, o aluguel de equipamentos e ferramentas se destaca como uma solução viável para otimizar custos e aumentar a produtividade, sendo uma alternativa vantajosa frente ao investimento em ativos próprios, que exigiria capital elevado e manutenção constante. Serviços de aluguel de ferramentas como cortador de piso, andaimes, betoneiras, máquinas da linha amarela e outros equipamentos para construção civil que estão em alta demanda, permitem que empresas tenham acesso a uma variedade de equipamentos, sem comprometer o caixa com manutenção ou troca de equipamentos ou máquinas antigas.

Ainda sobre o relatório divulgado, é possível observar que a confiança dos empresários começou a mostrar sinais de recuperação. Em outubro de 2024, o índice de confiança subiu pelo segundo mês consecutivo, refletindo expectativas mais positivas para o nível de atividade, novos empreendimentos, compras de insumos e aumento no número de empregados para os próximos seis meses. 

Os indicadores de emprego, que também tiveram dados apresentados, mostraram que em setembro, houve uma alta de 1,2% no número de colaboradores, totalizando 394.025 empregados no setor. Esse crescimento foi impulsionado, principalmente, pela demanda nas indústrias de máquinas para infraestrutura e construção civil, conforme mostra a publicação.

Perguntado sobre o estudo publicado, José Antônio afirmou que o acesso restrito ao crédito também é um fator que reforça a importância da locação de equipamentos. Empresas com dificuldade para financiamento encontram na locação uma alternativa que evita o endividamento e possibilita flexibilidade. “O aluguel de máquinas e equipamentos permite uma resposta rápida à demanda por equipamentos em momentos de aumento de atividade, algo que o setor de construção civil necessita para responder ao crescimento intermitente e sazonal dos projetos”.

José Antônio ainda afirma que os dados da pesquisa evidenciam que a construção civil, especialmente em obras de infraestrutura e edifícios, ainda demanda serviços especializados. “A locação de ferramentas oferece, portanto, uma estratégia prática e econômica, viabilizando que empresas invistam em mão de obra e qualificação, ao invés de alocar capital para aquisição de maquinário”.

DINO

21 de agosto de 2024

Estudo aponta dados da indústria da construção

 | Jornal Acontece

De acordo com um estudo divulgado no Portal da Indústria, chamado Sondagem Indústria da Construção de junho de 2024, a atividade no setor apresentou estabilidade, com o índice que mede o nível de atividade avançando 2,0 pontos, de 47,9 em maio para 49,9 pontos em junho. Segundo o relatório, este resultado é interpretado como uma estabilidade na atividade industrial em relação ao mês anterior, já que o índice se manteve próximo à linha divisória dos 50 pontos, a qual separa crescimento de retração. Ainda sobre o estudo, a estabilidade registrada é superior à média histórica para o mês de junho, que é de 44,1 pontos, indicando um desempenho acima do usual para o período.

Conforme informado na publicação, o índice de evolução do número de empregados na construção ficou em 48,8 pontos em junho de 2024, levemente abaixo dos 49,0 pontos registrados em maio. Este resultado sugere que o emprego no setor continuou em queda, ainda que em menor magnitude, comparado aos meses anteriores. Apesar de estar abaixo dos 50 pontos, o índice de junho foi superior à média histórica para o mês, que é de 42,7 pontos, sugerindo que a redução no emprego foi menos acentuada do que o usual.

O relatório aponta que a Utilização da Capacidade Operacional (UCO) no setor da construção caiu 1 ponto percentual, passando de 69% em maio para 68% em junho de 2024. Apesar da queda, o índice de UCO ainda é superior aos registrados nos meses de junho de 2023 e 2022, que foram de 67%. Esse indicador reflete uma ligeira redução na atividade produtiva, embora o nível permaneça elevado em comparação com anos anteriores, indicando que a capacidade instalada ainda está sendo utilizada em grande parte.

Segundo a pesquisa, a percepção dos empresários quanto aos problemas enfrentados pelo setor da construção destacou a elevada carga tributária e a dificuldade de encontrar mão de obra, especialmente a não qualificada. A carga tributária foi apontada como o principal obstáculo, com 28,3% das menções, seguida pela falta ou alto custo de trabalhadores não qualificados, que representaram 24,7% das respostas.

José Antônio Valente, diretor da empresa de locadores de equipamentos Trans Obra, afirmou que é possível vislumbrar um futuro onde o setor da construção precisará focar em estratégias para superar esses desafios, como a busca por soluções inovadoras para a formação de mão de obra e a adaptação a um ambiente tributário complexo. “Os dados sugerem que, apesar da estabilidade na atividade, o setor continua enfrentando barreiras estruturais que podem limitar seu crescimento futuro”.

Ainda sobre o relatório, além desses desafios, a sondagem revelou que o índice de satisfação com as condições financeiras, incluindo a margem de lucro operacional e a situação financeira geral, continua baixo, embora tenha apresentado um avanço. O índice de satisfação com a margem de lucro operacional subiu para 45,6 pontos, e a satisfação com a situação financeira chegou a 48,7 pontos, ambos ainda abaixo da linha divisória de 50 pontos, o que indica insatisfação persistente entre os empresários do setor.

Perguntado sobre o relatório, José Antônio disse que é justamente nesse cenário que as empresas precisam trabalhar focadas em melhorar os resultados num futuro próximo. José continuou dizendo que esses investimentos não se limitam apenas às operações tradicionais, mas se estendem também ao setor de locação e aluguel de gerador de energia, um segmento importante para a continuidade de diversas atividades econômicas. “Pensar em inovações tecnológicas e na capacitação de profissionais, como foi feito na Transobra, não apenas resolve os desafios atuais, mas também posiciona a empresa que pensa desta forma, como líder na preparação para o futuro, garantindo eficiência e sustentabilidade em suas operações”.

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