Fale com a gente

|

Tempo

Compra: R$

Venda: R$

DINO

17 de outubro de 2022

Lâmpada inteligente aumenta o conforto, mas exige precaução

 | Jornal Acontece

A iluminação é um componente essencial da segurança, seja de uma rua, seja de uma residência. Com o avanço da tecnologia, a lâmpada ganhou outro status, o da inteligência. Lâmpadas inteligentes são capazes de serem programadas, ligadas de lugares remotos, mudam de cor de acordo com a hora do dia e dos ambientes escolhidos.

Há ainda aquelas que empregam a luz do LED para transmitir dados em alta velocidade, chamadas de “Li Fi” ou “Light Fidelity”, de forma similar ao que acontece no Wi-Fi. É aí que o termo “segurança” ganha uma outra proporção, na opinião de Rubens Rosado, engenheiro eletricista e Assessor Técnico da Abilumi (Associação Brasileira de Fabricantes e/ou Importadores de Produtos de Iluminação).

“Se por um lado estas tecnologias proporcionam cada vez mais comodidade e conforto para quem as utiliza, por outro, caso não sejam tomadas as devidas medidas de precaução, podem colocar o usuário em risco de um ataque mal-intencionado em ambientes virtuais, expondo assim dados e informações pessoais, inclusive de contas bancárias”, diz.

Ele garante, porém, que a culpa não é da lâmpada. Isso porque dispositivos do tipo “Smart” estão diretamente conectados a um roteador e a um celular para serem operacionalizados via internet, e é aí que mora o perigo.

“Caso a rede Wi-Fi doméstica não tenha uma boa proteção, como um sistema de criptografia dos dados que circulam por ela e uma senha forte de acesso, as informações dos usuários estarão facilmente expostas”, avisa o especialista.

Para se proteger e evitar problemas, segundo o especialista da Abilumi, há cuidados a tomar antes mesmo de comprar os dispositivos. “O primeiro passo é proteger sua rede e seu smartfone, de forma a garantir um ambiente seguro. Para tanto, instale os patches de segurança oferecidos pelos fabricantes, geralmente nas atualizações dos softwares e firmwares.”

Outro fator importante a observar é que cabe a cada usuário configurar os níveis de segurança de seus aparelhos, sempre levando em conta o perfil de utilização. “Se o usuário não tem filhos pequenos em casa, não há motivos para restringir por senha o acesso a determinados canais. Ou seja, o que é bom para uns pode ser muito restritivo para outros. É assim quando se instala um novo computador, TV a cabo ou outros dispositivos”, afirma.

Pensando então na comodidade do usuário, os fabricantes fazem, em sua maioria, o uso do protocolo UPnP, Universal Plug and Play. Isto facilita, e muito, a instalação de dispositivos simples como lâmpadas, tomadas e outros. “O problema é que, para que estes dispositivos sejam facilmente reconhecidos pelos aparelhos que vão interligá-los à internet, abre-se mão de protocolos de segurança, o que, em alguns casos, pode não valer a pena”, alerta Rosado.

Assim, é aconselhável que o consumidor consulte um especialista ou o próprio fabricante caso surjam dúvidas de que tipo de segurança é aconselhável para cada ambiente. Lembrando que geralmente níveis de segurança mais altos requerem maior investimento. “Diante dessas novas demandas, os fabricantes têm se movimentado e cada vez mais investido em pesquisas com a finalidade de colocar produtos no mercado com preços acessíveis, sem abrir mão da segurança dos usuários ou da tecnologia que facilita tanto a vida”, completa o Assessor Técnico da Abilumi.

Publicidade
Publicidade
NOTÍCIAS RELACIONADAS

17 de outubro de 2022

Brasil avança na maturidade em cibersegurança, aponta UIT

Leia mais

17 de outubro de 2022

Manpower abre 607 vagas de Auxiliar de Loja

Leia mais

17 de outubro de 2022

Delta Informática lança diagnóstico para avaliar instalação de equipamentos 3D

Leia mais
Publicidade
Publicidade
Desenvolvido por KBRTEC

Este site usa cookies para personalizar conteúdo e analisar o tráfego do site. Conheça a nossa Política de Cookies e os nossos Termos de Uso.