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26 de novembro de 2021

Décimo terceiro salário deve ser usado para quitar dívidas, orienta especialista

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Pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) mostra que apenas 16% dos brasileiros pretendem usar o dinheiro para pagar dívidas em atraso

 

O recebimento do 13º salário, que deve acontecer nos próximos dias, é sempre um período de expectativa para muitos brasileiros, que aguardam esse dinheiro extra para ajudar no pagamento de dívidas, quanto nas comemorações de final de ano. Mas uma pesquisa feita em todas as capitais pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com a Offer Wise Pesquisas, mostra que, este ano, apenas 16% dos brasileiros que têm direito ao valor pretendem usar o dinheiro para pagar dívidas em atraso.

 

Para Sílvia Verreschi, advogada e CEO do Grupo Verreschi – empresa que atua em recuperação de crédito e assessoria jurídica -, esse número representa uma parcela muito pequena da população, pensando nos 45% dos brasileiros que estão endividados, e que as pessoas deveriam considerar o valor para sanar suas pendências financeiras, principalmente porque é um período excelente para negociar dívidas.

 

“As empresas em geral realizam campanhas de negociação nesta época do ano. Muitas oferecem até 90% de desconto. Além disso, as pessoas precisam pensar que 13° salário é um recurso extra, fora do orçamento mensal familiar, e que muitas empresas oferecem descontos agressivos para quitação à vista e/ou solicitam entrada imediata. O 13° dá, portanto, poder de negociação ao devedor, o que permite um acordo e quitação muito mais vantajosos”, comenta.

 

Para a especialista, com o dinheiro em mãos, é necessário analisar as dívidas e definir as prioridades. “Por exemplo, dívidas relacionadas a necessidades básicas, como água, luz e gás devem ser quitadas em primeiro lugar. Depois, deve-se analisar as que possuem juros altos, como cheque especial e cartão de crédito.  Outro critério são as que já negativaram o nome e que impossibilitam novos créditos”, orienta Sílvia Verreschi, que ainda sinaliza: “procure seus credores e solicite uma proposta. Nunca aceite a  primeira oferta, sempre dê uma contraproposta jogando o valor bem inferior ao proposto pelo credor”. 

 

Outra orientação da advogada é analisar todos os cenários e evitar novas dívidas: quitação à vista, parcelamento no boleto e no cartão. Antes de fechar o acordo é muito importante destinar um tempo para pensar, conversar com a família e analisar se conseguirá cumprir com a negociação. E, após quitar as dívidas, a recomendação é começar a construir uma poupança de emergência para gastos inesperados, definindo um valor para ser depositado mensalmente, fazendo também um orçamento mensal, registrando todos os rendimentos e projetando as despesas.

 

“Cuidado com o cartão de crédito e cheque especial. São ótimos produtos de crédito, mas precisam ser usados com moderação e sabedoria para que não se tornem vilões. Por fim, não compre nada pela emoção. Pense com a razão e reflita se a despesa é realmente necessária. Seja disciplinado e não gaste mais do que ganhe”, conclui Sílvia Verreschi.

 

 

Sobre o Grupo Verreschi
Com 20 anos de história, o Grupo Verreschi atua em recuperação de crédito, assessoria jurídica, call center e soluções tecnológicas para o setor. Sua sede está localizada na cidade de Santos-SP e possui mais de 2.000 m² de estrutura física, com atuação jurídica e de cobrança a nível nacional.
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