A pornografia tem se tornado um vício silencioso e perigoso, especialmente entre jovens e adolescentes.
Ela libera dopamina, o mesmo neurotransmissor ativado por drogas, jogos de azar e outras dependências.
Ou seja: a pornografia age no cérebro como uma droga, criando tolerância, compulsão e sintomas de abstinência.
Quando não há educação sexual saudável e aberta dentro de casa ou na escola, as crianças buscam respostas na internet e acabam encontrando conteúdos distorcidos, violentos e irreais.
Isso molda sua visão sobre o corpo, o desejo e o relacionamento de forma adoecida, afetando a autoestima, a empatia e a capacidade de se conectar com o outro.
Por tabu religioso, moral ou por falta de informação, muitos pais se calam.
Mas o silêncio não protege: o silêncio expõe.
Precisamos falar com nossos filhos, com naturalidade, sobre o corpo, o respeito, o consentimento e os riscos das redes sociais.
Conversar sobre sexualidade não incentiva, protege.
A pornografia adoece o cérebro porque distorce o prazer, vicia o sistema de recompensa e cria uma falsa sensação de conexão.
Com o tempo, causa desinteresse em relacionamentos reais, ansiedade, impotência e isolamento.
O caminho para evitar isso começa com o diálogo.
•Estabeleça limites de tempo nas telas.
•Ensine seus filhos a reconhecer conteúdos perigosos.
•Incentive esportes, leitura e atividades em família.
•E se o vício já existe, procure ajuda profissional psicólogo e psiquiatra são os primeiros passos.
A pornografia é um vício como qualquer outro.
Mas com apoio, informação e tratamento, é possível se libertar.
Cuidar da mente também é cuidar da alma e da família.