16 de julho de 2018
2ª edição
Projeto Inclusão na rua ocorrera em Cubatão
Evento tem apoio da Prefeitura e Associação Cubatense de Defesa dos Direitos das Pessoas Deficientes (ACDDPD)
Cubatão será sede, no dia 30/7, a partir das 13 horas, no plenário da Câmara Municpal (Praça dos Emancipadores, s/nº), da segunda edição do Projeto Inclusão na Rua, voltado para discussão de temas relacionados às pessoas portadoras de deficiências físicas.
O evento será feito em parceria com a Associação Cubatense de Defesa dos Direitos das Pessoas Deficientes (ACDDPD) e terá o apoio da Prefeitura Municipal. A primeria edição do PIR ocorreu no ano passado, na Zona Sul da Capital.
No dia 30, haverá depoimentos de portadores de deficiências que superaram suas dificuldades de inclusão social e palestras a cargo de especialistas no assunto, entre eles advogados que analisarão o projeto da Lei Brasileira de Inclusão.
Para falar do evento e convidar o prefeito Ademário de Oliveira a participar dele, estiveram na manhã desta segunda-feira (16), no Paço Municipal, o idealizador do PIR, Felipe Marconato, e José Antonio D`Alrio, presidente da ACDDPD.
Segundo Felipe Marconato, o projeto surgiu da necessidade de se ampliar a discussão sobre as questões envolvendo os portadores de deficiência. “Nasceu da situação de invisibilidade em que essas pessoas vivem e da necessidade de conscientização, não só dos parentes, mas de toda a sociedade, para o problema”, disse.
Felipe disse que,quando se fala de inclusão dos deficientes, hoje, a abordagem maior é quanto à acesssibilidade física. “Mas precisamos entender que, além de espaço para se locomover, a pesssoa deficiente precisa de voz, para se manifestar. Ela precisa ser, também, capacitada para ter uma atuação ativa na sociedade, pois o deficiente não quer ser tratado como um coitado”.
Explicou que o tema do encontro de Cubatão será ‘Devastando os mares da pessoa com deficiência’, numa alusão ao fato do município ser litorâneo. Na primeria edição do projeto, na Capital, o tema foi ‘Porque nos tratam como invisíveis’.
Quanto à situação do deficiente em Cubatão, Marco Antonio D’Álrio explicou que houve muitas conquistas, principalment na questão da acessibildiade. “Mas é preciso avançar mais, principamente no aspecto da capacitação”.