11 de outubro de 2021
25 anos sem Renato Russo
Há 25 anos, o Brasil dava adeus ao seu maior ícone do rock nacional. Renato Manfredini Júnior, se foi por consequências da aids. Renato tinha HIV positivo desde 1989, mas nunca assumiu publicamente a doença, deixando uma legião de fãs orfãos por todo o País.
Dado Villa-Lobos, Renato Russo, Marcelo Bonfá e Renato Rocha, formavam a Legião Urbana, a banda que colocou Brasília de vez no cenário do rock nacional, quebrando barreiras contra o preconceito, que naquela época a luta era ainda mais difícil do que nos dias atuais. Homossexual assumido, desde 1990, Renato gostava de deixar claro sua orientação sexual em algumas de suas canções.
Renato sempre estave à frente de sua época, suas canções sempre atuais tanto para a época, quanto para os dias de hoje. Ele costumava aprensentavar algum personagem curioso ou alguma crítica política, despertando os mais diversos sentimentos nos ouvintes.
Alguns exemplos fáceis de citar, é o tal do Jeremias, aquele “maconheiro sem vergonha” que atirou no João de Santo Cristo, pelas costas. Se você preferir algo mais leve, tem a balada romântica sobre os pombinhos Eduardo e Mônica. Onde “ela falava coisas sobre o Planalto Central, também magia e meditação e o Eduardo ainda tava no esquema escola, cinema, clube, televisão”.
Renato fazia com maestria com que odiassemos Jeremias e nos apaixonassemos pelo casal Eduardo e Mônica, e por fim, que todos deviamos acreditar no futuro da nação, em “que pais é esse”. Esse era o genial trovador solitário.
Seu legado continua vivo, sua poesia segue intacta, enchendo os olhos da antiga e das futuras gerações de jovens. Mesmo após longos 25 anos de sua partida, suas canções continuam sendo transormadoras e atuais. Esse é Renato Manfredini Júnior, poeta, arrogante, prepotente,”porra louca” ou simplesmente, Renato Russo.
Viva, Renato! Viva Legião Urbana!