22 de setembro de 2021
O estresse pode afetar a saúde física e mental
São Paulo 22/9/2021 – Em 23 de setembro é celebrado o Dia Mundial de Combate ao Estresse
Desde que o mundo é mundo, o homem vive em situação de estresse. Considerado um instinto de defesa natural do organismo ao longo da evolução da humanidade, o estresse é, na verdade, um alerta para uma atitude em uma situação de perigo e nem sempre significa risco à saúde. Ao contrário: no começo da civilização, quem fosse calmo e tranquilo estava irremediavelmente condenado à morte, pois, na batalha pela sobrevivência, só os mais fortes conseguiam sair vencedores. Com a evolução da humanidade, entretanto, a exigência e a alta competitividade têm levado as pessoas a situações cotidianas de estresse que, neste caso, pode provocar adoecimento. Para conscientizar sobre o problema, em 23 de setembro é celebrado o Dia Mundial de Combate ao Estresse.
O termo estresse, originado da Física, significa ‘qualquer força que, aplicada sobre um sistema, leva à sua deformação ou destruição’. E é exatamente isso que acontece com o organismo. Ao ser estimulado de forma negativa diante de uma preocupação, ansiedade, angústia, tristeza ou medo há uma reação imediata do cérebro para combater o risco, levando a uma situação de estresse. Portanto, o estresse não é uma doença, mas um fator genérico de desequilíbrio que pode desencadear enfermidades, uma vez que fragiliza o organismo.
Em uma situação de estresse, o organismo reage e modifica seu metabolismo para enfrentar o ‘combate’, passando por uma série de alterações. Em geral, surgem dores musculares, de cabeça, nas costas, nos ombros e na nuca, além de dentes cerrados e rangidos, taquicardia e aceleração na respiração, palidez e má-digestão, diarreias e vontade exagerada de urinar. Esses sintomas podem levar ao absenteísmo, à diminuição de produtividade e ao aumento de acidentes de trabalho, entre outros problemas.
Quando a situação se torna persistente, a atividade simpática e o nível do hormônio do estresse ficam constantemente elevados e a resposta hiperativa do organismo pode causar uma ampla gama de problemas físicos e psicológicos, como hipertensão arterial, diabetes, sintomas digestivos, enfermidades cardiovasculares e psiquiátricas, suscetibilidade a infecções, ansiedade e perturbação do sono, afetando também a qualidade de vida. O estresse influencia, ainda, no funcionamento do sistema imune, resultando no aumento da suscetibilidade ou da gravidade das doenças.
Ensaios clínicos com humanos têm demonstrado que determinados probióticos podem proporcionar efeitos benéficos em indivíduos saudáveis, prevenindo o aparecimento de sintomas psicológicos, fisiológicos e físicos em indivíduos sob situações de estresse. Um desses experimentos foi realizado pelo Instituto Central Yakult em parceria com a Universidade de Tokushima, no Japão. O estudo piloto, duplo-cego e placebo controlado envolveu 47 estudantes de Medicina às vésperas de um exame nacional para o avanço acadêmico, que causa forte estresse nos envolvidos.
Os resultados confirmaram que o consumo diário do Lactobacillus casei Shirota preservou a diversidade da microbiota intestinal e ajudou a aliviar as respostas associadas ao estresse, prevenindo o aparecimento de disfunção abdominal e mantendo a qualidade de vida de indivíduos saudáveis expostos a breves situações estressoras. O estudo ‘Fermented milk containing Lactobacillus casei strain Shirota prevents the onset of physical symptoms in medical students under academic examination stress’ foi publicado em 2016 e está disponível no https://www.wageningenacademic.com/doi/epdf/10.3920/BM2015.0100.
Para confirmar se o Lactobacillus casei Shirota também poderia melhorar o sono durante situações estressantes foi conduzido um estudo duplo-cego, randomizado, placebo controlado com 94 estudantes saudáveis do 4º ano de Medicina da Universidade de Tokushima. Os achados do estudo ‘Beneficial effects of Lactobacillus casei strain Shirota on academic stress-induced sleep disturbance in healthy adults: a double-blind, randomized, placebo-controlled trial’ sugerem que o consumo de probiótico da Yakult pode ajudar a manter a percepção de qualidade do sono durante um período de estresse crescente. O estudo, publicado em 2017, está disponível no https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/28443383/.
Em outro experimento, os cientistas conseguiram comprovar que o Lactobacillus casei Shirota promoveu uma redução significativa no nível de ansiedade de indivíduos com síndrome da fadiga crônica – uma condição caracterizada por sensação persistente de fadiga acompanhada de distúrbios neuropsicológicos, distúrbio do sono, dores de cabeça e sintomas emocionais. Os autores acreditam que o aumento de Lactobacillus casei Shirota na microbiota intestinal tenha influenciado outros microrganismos benéficos residentes no trato gastrointestinal, interferindo no eixo intestino-cérebro-microbiota. O estudo ‘A randomized, double-blind, placebo-controlled pilot study of a probiotic in emotional symptoms of chronic fatigue syndrome’ foi publicado em 2009 e está disponível no https://gutpathogens.biomedcentral.com/articles/10.1186/1757-4749-1-6.
O Lactobacillus casei Shirota é um probiótico bem conhecido, estudado há mais de 80 anos e considerado seguro pela Food and Drug Administration (FDA), órgão regulador de medicamentos e alimentos dos Estados Unidos. O probiótico presente nos leites fermentados da Yakult auxilia no equilíbrio da microbiota intestinal, que é fundamental para manter as funções normais do organismo, prevenir infecções e modular as respostas imunológicas e inflamatórias.
Website: https://www.yakult.com.br/