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28 de julho de 2025

Hétero Flex”: comportamento chama atenção na Baixada e abre debate sobre masculinidade e sexualidade

 | Jornal Acontece

Homens que se relacionam com outros homens, mas não se consideram gays: o que está por trás do fenômeno que já virou tendência social, de estudo em saúde pública e conversa de bar na Baixada Santista

 

Você já ouviu falar em “hétero flex”? O termo vem ganhando força no Brasil – e agora também na Baixada Santista – para descrever homens que têm relações sexuais com outros homens, mas continuam se identificando como heterossexuais. A prática, muitas vezes vivida em segredo, já não se restringe mais aos grandes centros. Chegou com tudo na nossa região e tem virado assunto nas rodas de conversa, nos consultórios, nos grupos de WhatsApp e até nas redes sociais de famosos.

 

Segundo especialistas, o “hétero flex” envolve múltiplas camadas culturais, afetivas e sexuais – e o ponto central não está na identidade, mas no comportamento. Na área da saúde pública, o tema é tratado com o termo HSH (Homens que fazem Sexo com Homens), utilizado pelo Ministério da Saúde, independentemente da orientação sexual declarada.

 

Muitos desses homens são casados com mulheres, têm filhos e vida tradicional, mas vivem encontros paralelos com outros homens, sem envolvimento afetivo, e fora dos espaços LGBTQIA+. O fenômeno levanta debates importantes sobre masculinidade, repressão, liberdade sexual e hipocrisia social.

 

A questão também atinge diretamente os serviços de saúde da região, que precisam estar preparados para lidar com esse público de forma não discriminatória e técnica, inclusive na prevenção de ISTs e no acolhimento psicológico.

 

E por aqui?

Na Baixada Santista, o Acontece Digital conversou com terapeutas, profissionais da saúde e educadores sexuais que confirmam: há um aumento significativo de relatos e buscas por orientação relacionadas a essa vivência, principalmente entre homens entre 30 e 50 anos, casados ou recém-separados.

“É um comportamento que está mais próximo da gente do que parece. E quando vem à tona, mexe com valores morais, religiosos e afetivos. O desafio é acolher sem rotular”, disse um psicólogo da região, que preferiu não se identificar.

 

O tema é polêmico, mas urgente. E mais do que gerar curiosidade, abre espaço para uma conversa honesta sobre prazer, identidade, desejo, repressão, e o que significa ser homem hoje

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