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Jornal Acontece

30 de julho de 2025

Ressaca e maré alta balançam a orla da Baixada Santista

 | Jornal Acontece

Na tarde de terça-feira (29), a orla da Baixada Santista foi tomada por um cenário impressionante e preocupante: a força do mar avançou sobre ruas, calçadões e estruturas urbanas em diversos pontos da região. A ressaca marítima, provocada por uma combinação de maré alta e ventos fortes, causou alagamentos, interdições e danos em áreas litorâneas importantes, especialmente em Santos.

 

Avanço do mar e pontos críticos

A elevação do nível do mar, que ultrapassou 1,30 metro em alguns trechos, resultou em ondas que chegaram a mais de 3 metros de altura, atingindo calçadões, ciclovias e faixas de areia. Na orla de Santos, o trecho entre os canais 4 e 5 foi um dos mais afetados, com abertura de crateras e erosão na estrutura do piso. Já na Ponta da Praia, a água invadiu avenidas como Bartolomeu de Gusmão e Ana Costa, obrigando bloqueios parciais no trânsito e interdições para segurança de pedestres.

 

O que provocou a ressaca?

O fenômeno foi provocado pela chegada de uma massa de ar polar ao litoral paulista, o que intensificou os ventos e elevou o nível da maré, gerando condições ideais para a ocorrência da ressaca. O encontro dessas frentes frias com o oceano causa forte agitação marítima, comum nesta época do ano, mas que neste episódio se mostrou particularmente intensa. Os registros apontam que o estuário também foi afetado, com maré elevada em canais internos de Santos e São Vicente.

 

Impactos urbanos e ambientais

A força das águas causou diversos danos estruturais. Calçadões cederam, áreas de lazer foram tomadas pela água do mar, e a ciclovia precisou ser isolada em alguns trechos. Estruturas como bancos, quiosques e lixeiras ficaram danificadas. Em alguns pontos, a areia da praia foi completamente arrastada pela correnteza, mudando a paisagem em poucas horas. A Defesa Civil e equipes da CET atuaram prontamente para orientar moradores e turistas, interditar áreas de risco e monitorar a evolução da maré.

 

Além dos impactos urbanos, a ressaca chama atenção para a vulnerabilidade da costa diante das mudanças climáticas. O aumento da frequência e da intensidade desses episódios reforça a importância de estratégias de contenção costeira e políticas públicas voltadas à adaptação climática e à proteção das áreas litorâneas.

 

Este será um dos temas em destaque no Fórum Aliança Sustentável 2025 (FAS), que acontece em Cubatão no dia 25 de agosto. O evento vai reunir especialistas, gestores públicos e representantes da sociedade civil para debater soluções integradas de adaptação climática, proteção de ecossistemas costeiros e desenvolvimento sustentável para a região. A intensificação de fenômenos extremos como as ressacas reforça a urgência de articulações como essa.


📌 Dados do evento

Parâmetro Valor estimado
Maré alta máxima  Cerca de 1,30 metro
Altura das ondas  Até 3,5 metros
Áreas mais afetadas  Orla de Santos – entre canais 4 e 5, Ponta da Praia
Interdições  Calçadões, ciclovias e vias como Bartolomeu de     Gusmão
 
 

⚠️ Recomendações

As autoridades alertam para a continuidade dos riscos ao longo da semana. Com a possibilidade de novas frentes frias, o ideal é que a população evite áreas de calçadão próximo ao mar em dias de maré elevada. Também é recomendado que banhistas e esportistas fiquem atentos às sinalizações e às condições do tempo antes de frequentar a praia.

Foto: Anderson Bianchi/ PMS

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