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Ariadney Deodato

17 de setembro de 2025

Educação Sexual na Adolescência: Respeito, Informação e Cuidado

 | Jornal Acontece
 
Adolescência (14 a 18 anos)
 
• Discussões mais aprofundadas sobre sexualidade, desejo e prazer.
• Prevenção de ISTs, gravidez e uso de métodos contraceptivos.
• Conversas sobre identidade de gênero e orientação sexual.
• Desenvolvimento da responsabilidade afetiva e do respeito mútuo.
 
 
A educação sexual é algo muito amplo, porque trata-se da vida: de onde a gente vem, da nossa convivência e de para onde vamos. Ela está presente em tudo.
E quando falamos em educação sexual, não é ensinar alguém a transar. É ensinar a pertencer, a lidar, a se relacionar, a se proteger e a respeitar o outro.
 
 
Mas chega uma época da vida em que tudo isso exige conversas mais profundas: a adolescência.
As meninas já estão passando por mudanças no corpo seios, quadris, menstruação. Os meninos têm suas primeiras ejaculações, começam a sentir desejo e prazer.
É nesse momento que precisamos conversar sobre sexualidade, desejo e prazer, mas sempre a partir do respeito, do cuidado e da consciência.
 
 
Outro ponto importante é a pornografia. Muitos adolescentes têm o primeiro contato com a sexualidade através dela, mas precisamos alertar que pornografia vicia e prejudica. Em muitos casos, pode causar ejaculação precoce, baixa autoestima e dependência, assim como uma droga.
 
 
Falando de prevenção, precisamos compreender o que são as ISTs (Infecções Sexualmente Transmissíveis), e como são transmitidas. Muitas pessoas acreditam que usar camisinha é suficiente, mas existem situações em que não é. Uma verruga na virilha, por exemplo, pode transmitir HPV mesmo sem penetração, apenas no contato de pele ou até no sexo oral. Por isso, informação e cuidado são essenciais.
(O SUS fornece gratuitamente a vacina contra o HPV e, pela primeira vez agora em 2025, até dezembro, ela está disponível para a faixa etária dos 15 a 19 anos).
 
 
Quando falamos de métodos contraceptivos, é importante lembrar que cada corpo reage de um jeito. O ideal é ter acompanhamento médico, exames em dia e escolher a melhor opção junto com um profissional.
 
 
Também precisamos abordar identidade de gênero e orientação sexual. Infelizmente, ainda vivemos em uma sociedade que julga e exclui, quando o que deveríamos fazer é acolher e respeitar.
Nossos filhos não são extensões de nós. Eles são indivíduos únicos, com desejos, direitos e deveres. Se já vão enfrentar tantas dificuldades lá fora, por que dificultar ainda mais dentro de casa? Te convido a pensar e refletir!
 
 
E aqui entra outro ponto fundamental: a responsabilidade afetiva e o respeito mútuo. A adolescência é um período de confusão e descobertas, e o jovem precisa aprender a reconhecer seus limites e os do outro. Essa construção de respeito, empatia e autoconhecimento precisa ser alimentada por toda a vida. Então, é hora de ter novamente aquela conversa sobre ciúmes, autoestima, amor e sentimentos.
 
 
Hoje temos muitos recursos: vídeos no YouTube, podcasts no Spotify, livros, e-books,
há caminhos para todos os gostos e formas de aprender. Não se culpe por não saber, mas busque, conforme sua realidade, a informação. E conte comigo!
 
Em caso de denúncias anônimas, disque 100.
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