29 de setembro de 2025
Corredor que ligará Imigrantes ao Porto de Santos será tema de reunião entre APS e Cubatão

Nesta semana, a Autoridade Portuária de Santos (APS) e a Prefeitura de Cubatão devem se reunir para discutir o Corredor Porto-Indústria, projeto que pretende conectar a futura terceira pista da Rodovia dos Imigrantes diretamente ao Porto de Santos.
A proposta busca retirar o tráfego pesado das rodovias Anchieta e Cônego Domenico Rangoni, encurtando o caminho até o cais santista e garantindo mais agilidade no escoamento de cargas.
O plano foi apresentado em audiência pública no dia 18 de setembro e ganhou visibilidade após ser exposto pela Prefeitura em evento que firmou parceria com o Parque de Inovação Tecnológica (PIT) de São José dos Campos, voltado para a criação de um Centro de Desenvolvimento Tecnológico para o Porto.
Segundo a APS, o encontro servirá para detalhar o traçado, avaliar a viabilidade técnica e analisar como a ligação poderá se integrar à futura ampliação da Poligonal do Porto.
Principais pontos do projeto Corredor Porto-Indústria
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Extensão aproximada: 13,5 km
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Ligação: Sítio dos Areais (Cubatão) até Alemoa
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Estrutura prevista: duas pistas por sentido, acostamento e suporte para tráfego pesado
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Capacidade estimada: até 20 mil veículos/dia
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Diferenciais: grande parte do traçado em viadutos, menor impacto ambiental e redução de desapropriações
O que diz a Prefeitura
Para o secretário de Indústria, Porto, Emprego e Empreendedorismo, Fabrício Lopes, a obra tem impacto regional:
“O Corredor Porto-Indústria não é apenas uma solução para Cubatão, mas para toda a Baixada Santista, ao eliminar gargalos logísticos e melhorar a qualidade de vida da população.”
O prefeito César Nascimento acrescenta que a construção deve ocorrer em paralelo à terceira pista da Imigrantes e reforça a necessidade de parceria entre governo federal, estadual e a concessionária Ecovias, para viabilizar os investimentos, estimados em R$ 2,3 bilhões.
A Ecovias informou que ainda não teve acesso aos detalhes do projeto, enquanto o Governo do Estado declarou que a proposta “não consta no processo de licenciamento ambiental”.