07 de julho de 2021
Temor da variante delta faz Estado ‘apressar’ 2 dose
Contra o avanço da variante delta, O Centro de Contingência de São Paulo estuda antecipar a aplicação da segunda dose da vacina contra a covid-19.
Os membros do centro estudam a possibilidade de reduzir para 60 dias o intervalo entre as doses dos imunizantes Pfizer e AstraZeneca , dessa forma garantiria a imunidade em quem já foi aplicado a primeira dose.
Existem algumas divergências sobre a alteração, pois com a mudança, as vacinações dos mais jovens devem ser adiadas.
O governador João Doria (PSDB), anunciou nesta quarta, 7, que as 4 milhões de doses da Coronavac, compradas diretamente do laboratório chinês Sinovac, irá permitir a antecipação da vacinação no em São Paulo. No entanto, ele não foi informou se essa antecipação, será por faixa etária ou para adiantar a adiantar a segunda dose.
Foi agendada uma reunião nesta quinta, 8, para discutir o assunto.
Nesta segunda, 5, foi confirmado pela Prefeitura de São Paulo, o primeiro caso da nova variante. Segundo a gestão municipal, há fortes indícios de que o homem tenha sido infectado por transmissão comunitária.
Temendo de que a variante delta se espalhe mais rápido que o normal, o governo teme que a presença da variante delta, se espalhe rapidamente e assim aumente os casos graves de Covid-19. Por isso, a proposta para antecipação da segunda dose, pois já garantiria a imunização completa nas pessoas com maior risco para doença e com idade mais elevadas.
“Pela sua velocidade, pela rápida disseminação, é provável que a variante delta seja a de maior predominância no mundo. Ela é muito preocupante”, disse Dimas Covas, diretor do Instituto Butantan.
Dimas Covas defendeu que é importante considerar a possibilidade da antecipação da segunda dose. “Embora as vacinas possam não responder bem à variante, o fato de ter a imunidade completa ajuda substancialmente. É uma medida que tem que ser considerada e é correta.”
Segundo o secretário de Saude de São Paulo, Jean Gorinchteyn, a antecipação depende do envio de novas doses do imunizantes Pfizer e AstraZeneca.
- “Precisamos ter mais doses dessas vacinas para que esse intervalo reduzido possa ser estabelecido. Sem esse alento, sem a liberação do Ministério da Saúde, por mais que essa decisão aconteça [de antecipar a segunda aplicação], haverá entraves operacionais”, disse o secretário.