05 de maio de 2022
Para combater a crise escolas oferecem educação financeira para alunos e pais
Durante a crise de saúde da pandemia do Covid-19 a população e as escolas tiveram que se adequar a uma nova realidade e um dos reflexos é que o país ainda atravessa uma grande crise financeira.
Dentro das novas necessidades absorvidas no período, uma que se destacou foi a educação financeira nas escolas. “O tema se mostrou um grande diferencial para as escolas, pois, quando trabalhada adequadamente, não ensina apenas a importância do dinheiro, mas também a importância de ter sonhos e objetivos para o futuro, e isso é fundamental para os alunos nesse momento”, explica Reinaldo Domingos, presidente da DSOP Educação Financeira.
Domingos complementa que o tema também auxilia os alunos a entenderem melhor a situação pela qual os pais estão passando, em caso de crise. “Por tratarmos esse tema de uma forma leve, o entendimento das crianças é maior. São muitas ações relacionadas ao tema, um exemplo simples foi uma ação que realizamos no início da quarentena, incentivando os alunos a desenharem um arco-íris, em um símbolo de que tudo passará”, conta o especialista.
Para os pais
Além dos alunos, uma nova demanda que apareceu foi também a conscientização do conteúdo para os pais ou cuidados dos alunos. “Um exemplo é a empresa de educação financeira DSOP, que anteviu as dificuldades que essas instituições iriam enfrentar com a crise e está se oferecendo para auxiliar os responsáveis pelos alunos com informações que serão decisórias para travessia desse momento”, explica o presidente da DSOP, que implanta programas de educação financeira em escolas em todo o país.
Mesmo antes da pandemia, esse tema já era necessário, a taxa elevada de inadimplência e de endividamento no Brasil proporciona uma certeza: o Brasil precisa de educação financeira. Felizmente hoje já são centenas de milhares de crianças e jovens de todo o Brasil estão sendo educadas financeiramente pelo Programa DSOP Educação Financeira nas Escolas.
Atualmente estudos e pesquisas indicam uma mudança cultural, com a conscientização de que o ambiente escolar é o mais propício para o ensino dessa disciplina. Comprovando ainda que a família do aluno também é beneficiada.
“Há quem pense que as crianças não têm discernimento para lidar com finanças”, relata Reinaldo Domingos, “porém notamos que com 4, 5 ou 6 anos elas já reconhecem o dinheiro como um meio para realizar sonhos. Isso nos faz acreditar em uma nova geração de pessoas independentes financeiramente, mais realizadas e felizes”.
A educação financeira não se restringe apenas aos alunos. Os professores são capacitados para dominar e então disseminar o tema, e também os pais assistem palestras e têm acesso a cursos online gratuitos. Dessa forma, a mudança comportamental é trabalhada em toda a comunidade.
Famílias notam resultados
Por conta dos resultados positivos sentidos nos lares, cresce nos últimos anos o número de escolas em todo o país que adotam o Programa DSOP Educação Financeira nas Escolas. Pesquisa indica que 100% das crianças e jovens que recebem educação financeira na escola, participam das discussões relacionadas às finanças da família em casa.
Esse é um dos dados da 1ª Pesquisa de Educação Financeira nas Escolas, realizada em 2017, uma parceria entre o Instituto de Economia da UNICAMP, por seu Núcleo de Economia Industrial e da Tecnologia (NEIT), o Instituto Axxus e a Abefin.
Ela também aponta que a grande maioria (71%) dos alunos que têm aulas sobre o tema nas escolas ajudam os pais a fazerem compras conscientes. A pesquisa foi realizada com 750 pais/responsáveis de cinco capitais brasileiras, Recife, São Paulo, Rio de Janeiro, Goiânia e Vitória.
Participação na Bett Educar 2022
Para apresentar ao público escolar essas e outras informações sobre a importância da implantação da educação financeira nas escolas, a DSOP Educação Financeira participará da Bett Educar 2022.
O evento acontece entre os dias 10 e 13 de maio de 2022, e é o maior evento de educação e tecnologia da América Latina. Congrega, anualmente, mais de 270 empresas nacionais e internacionais, mais de 20 startups do setor e cerca de 30.000 participantes da comunidade educacional de todos os estados brasileiros, que se encontram com o propósito de buscar inspiração, discutir o futuro da educação e o papel que a tecnologia e a inovação desempenham na formação de todos os educadores e estudantes.