18 de julho de 2020
Deputadas querem que o MP recomende aplicação da cloroquina
Objetivo é ‘tirar do papel’ o protocolo de atendimento precoce do Ministério da Saúde que prevê o uso da hidroxicloroquina e Azitromicina nos primeiros 5 dias.
As deputadas estaduais Leticia Aguiar e Janaína Paschoal, ambas do PSL, solicitaram oficialmente ao Ministério Público do Estado de São Paulo que tome as medidas necessárias para padronizar o protocolo de atendimento de pacientes diagnosticados com COVID-19. As parlamentares querem que as medidas e orientações dadas pelo próprio MP ao município de Paulínia sejam estendidas aos demais municípios do Estado.
Paulínea
Recentemente os promotores de justiça Verônica Silva de Oliveira e André Perche Lucke, de forma expressa, orientaram a Prefeitura de Paulínea, que os profissionais de saúde ministrem o tratamento que julgarem apropriado, nos termos das “orientações do Ministério da Saúde para manuseio medicamentoso precoce de pacientes com diagnóstico da Covid-19”, disponibilizadas pelo Ministério da Saúde, conforme protocolo de atendimento. Assim, fica preservada a autonomia do ato médico e a garantia à equidade do tratamento dos usuários, com foco no princípio da autonomia do paciente.
Ainda de acordo com os promotores, o município deve garantir que os medicamentos necessários sejam disponibilizados gratuitamente aos pacientes.
Autorização
O protocolo de atendimento afirma ainda que o uso destas medicações deve ser feito após uma avaliação médica em unidades de saúde e que, além dos testes clínicos para o diagnóstico, deve ser feito um exame laboratorial ou radiológico. O paciente também precisa assinar um termo de consentimento para autorizar o tratamento
Tratamento precoce
Para a deputada Janaína Paschoal, que já foi diagnosticada com o novo coronavírus, o tratamento precoce é fundamental: “A Ciência, tão alardeada pelos críticos, não nega fatos. Os fatos mostram que medicar os doentes com COVID no início salva vidas! E não estou falando só da cloroquina!”, disse a parlamentar.
Leticia Aguiar destacou a falta orientação: “São muitos os relatos de pessoas com sintomas de Covid-19 que chegam as unidades de saúde e voltam para casa sem nenhuma orientação, remédios ou tratamento. E já sabemos que o Ministério da Saúde recomenda o tratamento precoce inclusive disponibilizando medicamentos como a Cloroquina e a Azitromicina”, disse a deputada.