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Jornal Acontece

17 de abril de 2021

Santos tem flexibilização maior que Estado

 | Jornal Acontece

Em Santos, já nesta primeira semana, estarão permitidos, das 11h às 19h, lojas, salões de beleza e barbearia, restaurantes, bares e lanchonetes. Academias, das 7h às 11h e das 15h às 19h. Já a partir do dia 24, retornam também as atividades culturais, das 11h às 19h.

A capacidade permitida nos estabelecimento também é superior aos 25% do Estado. Todos os estabelecimentos deverão funcionar com limite de 30% da capacidade de público do recinto, sob as normas sanitárias vigentes, como a do uso de máscara e a de disponibilização de álcool em gel.

Continuam mantidos o teletrabalho para atividades administrativas não essenciais e o toque de recolher entre 20h e 5h. Novas medidas serão anunciadas pelo governo estadual no dia 1º de maio.

 

TEMPLOS RELIGIOSOS

A partir deste domingo também estão liberadas atividades religiosas em todas as regiões do Estado, das 6h às 20h, porém respeitando também o limite de 30% da capacidade de cada espaço e os protocolos sanitários quanto ao uso de máscaras e disponibilização de álcool em gel.

Apesar de melhora nos índices santistas, Catapreta ressalta que “a situação ainda é crítica”. “Continuamos com uma taxa de ocupação de UTI bastante alta (80% em 15 de abril) e não podemos baixar a guarda. É necessário manter o distanciamento social, fazer uso de máscara e manter a higiene constante das mãos”.

 

Medidas recentes de isolamento social reduziram contágios e internações pelo novo coronavírus e possibilitaram o avanço da retomada econômica, com flexibilizações que passam a vigorar a partir deste domingo (18), conforme informou nesta sexta-feira (16) o governo estadual. Em Santos, as restrições foram ampliadas por um lockdown regional, que resultou na redução de 61% da quantidade de novas internações diárias por covid-19.

 

Na estatística santista é traçado um comparativo entre os números de 23 de março (início do lockdown), dia em que 72 pessoas vieram a ser internadas na Cidade, e 12 de abril (um dia após o fim do lockdown), quando houve 28 internações em leitos públicos e particulares do Município. Confira gráfico abaixo.

Nos últimos dias, para flexibilização das restrições ao comércio, essa evolução dos números da Cidade foi apresentada ao governo estadual pelo prefeito Rogério Santos, que preside o Conselho de Desenvolvimento da Baixada Santista (Condesb).

 

“Durante a semana toda trabalhamos na Prefeitura fazendo reuniões com representantes de variados setores e chegamos a novos protocolos, com novos horários e novas medidas. Eu trouxe todas essas propostas ao Estado, em reunião que tivemos na quarta-feira e hoje. E agora tivemos grandes avanços”.

 

Lockdown

“O lockdown é uma medida extrema, mas o resultado nos mostra que era o caminho a ser tomado. Corríamos o risco de colapso total e o nosso maior temor era que as pessoas ficassem desassistidas”, analisa o secretário municipal de Saúde, Adriano Catapreta.

A iniciativa dos municípios da Região foi aprovada também pelo infectologista Ricardo Hayden, membro da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) e que atua em um hospital estadual de Santos.

“O lockdown está mais do que justificado como medida extrema a ser adotada pelas autoridades de saúde. Não há milagre (para a redução da circulação do vírus). A medida é impopular e exige abertura de diálogo entre o poder público e as lideranças dos setores econômicos”.

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