Fale com a gente

|

Tempo

Compra: R$

Venda: R$

DINO

29 de agosto de 2022

Mulheres e o seu poder da superprodução

 | Jornal Acontece

Uma pesquisa feita no LinkedIn, com quase 5 mil americanos apontou que 74% das mulheres disseram que estavam muito ou razoavelmente estressadas por motivos ligados ao trabalho, em comparação com apenas 61% dos empregados do sexo masculino respondentes do mesmo questionário. Um outro levantamento da consultoria Great Place to Work e da healthtech Maven observou que mães com empregos remunerados têm 23% mais chances de sofrer de burnout que pais empregados. A Covid-19 contribuiu para que o desequilíbrio ficasse em mais evidência. 

Em 2020, a Friedrich Ebert Stiftung (fundação de direito privado de carácter político-cultural), publicou um estudo de Hildete Pereira de Melo, professora da Faculdade de Economia e do Programa de Pós-Graduação em Políticas Sociais da Universidade Federal Fluminense, sobre a maior incidência de burnout em mulheres. 

Segundo o estudo, a crise econômica brasileira fez com que houvesse um deslocamento do trabalho formal (com carteira de trabalho) para o informal e, de forma perversa: 82% desses novos postos de trabalho foram ocupados por mulheres negras, grande parte delas no emprego doméstico, sendo 71,2% trabalhos informais, e as demais são trabalhadoras por conta própria (ambulantes e cuidadoras).  

Com o crescimento do empreendedorismo (em virtude da situação econômica), as mulheres foram incentivadas a se reinventar, migraram diante do desemprego para essas novas formas de trabalho. E, ainda de acordo com o levantamento, 45% dessas mulheres são responsáveis pela família sozinhas. 

Segundo a pesquisa da profa. Hildete, as mulheres estão mais concentradas nos setores de educação, saúde, serviços sociais, serviços domésticos remunerados, alojamentos, alimentação, atividades que estão diretamente relacionadas à reprodução da vida. E os homens estão concentrados na agropecuária, indústria, construção civil, atividades relacionadas à produção dos bens materiais. Assim, de acordo com a acadêmica, as mulheres estão mais presentes nos setores produtivos que apresentam menor remuneração e piores coberturas sociais, e ganham em média cerca de 25% menos que os homens, mesmos com cargos e qualificação semelhantes.

Sobre a Vibe 

A Vibe Saúde possui uma base de mais de 1.4 milhão de clientes. Desde julho de 2020, a startup já captou mais de R$ 100 milhões de investimento liderado pelo fundo de investimento sueco, Cardo Health. Em maio deste ano, anunciou R$ 35 milhões de investimento na área de saúde da mulher.

A startup oferece em seus serviços atendimentos clínicos e psicológicos com mais de 10 especialidades. A empresa também oferece serviços personalizados para empresas nos segmentos B2B e PME.  

Recentemente, passaram a fazer parte do Conselho Administrativo ou Consultivo da Vibe: Arthur O’Keefe (CEO da Bamboo Capital Markets, com longa passagem como executivo responsável por investimentos da Móvile), Eric Engellau-Nilsson (CEO da Norrsken Foundation, um dos mais importantes fundos de investimento ESG na Europa), e Masha Feigelman (ex-sócia da prática de saúde da McKinsey na Europa e Co-CEO da Cardo Health, investidora na Vibe Saúde. 

Publicidade
Publicidade
NOTÍCIAS RELACIONADAS

29 de agosto de 2022

Brasil é 50º em inovação no mundo e líder na América Latina

Leia mais

29 de agosto de 2022

Caminhos para Romper os Ciclos de Abuso Psicológico Feminino

Leia mais

29 de agosto de 2022

Thermas Resort Walter World abre campanha Réveillon 2025

Leia mais
Publicidade
Publicidade
Desenvolvido por KBRTEC

Este site usa cookies para personalizar conteúdo e analisar o tráfego do site. Conheça a nossa Política de Cookies e os nossos Termos de Uso.