Fale com a gente

|

Tempo

Compra: R$

Venda: R$

DINO

14 de novembro de 2024

Planejamento ajuda a quebrar imagem da morte como um tabu

 | Jornal Acontece

Para muitas pessoas, a morte é um assunto que deve ser evitado. Um dado de 2018 aponta que o fim da vida é considerado tabu por 73% dos brasileiros. Além disso, 82,4% acham que não há nada mais sofrido que a dor da perda de alguém. A pesquisa foi encomendada pelo Sindicato dos Cemitérios e Crematórios Particulares do Brasil (Sincep), realizada pela Studio Ideias e repercutida pelo portal g1

Com a pandemia de Covid-19, é possível que a percepção sobre a morte tenha sofrido alterações, mas os números continuam sendo um indicativo da dificuldade que os indivíduos têm de falar sobre a morte, aponta Bernardo M., CEO da assistência funeral Ciclo Assist e da corretora Seguros Lugano. 

“Falar sobre a morte continua sendo um tabu em muitas culturas e sociedades porque envolve sentimentos dolorosos como medo, incerteza e luto. Para os brasileiros, a morte é um medo latente por conta da nossa cultura calorosa e contemplativa em relação à vida, além das fortes influências religiosas”, analisa o profissional.

Ele alega que os brasileiros tendem a valorizar sempre a alegria e o bem-estar, o que faz com que os indivíduos evitem assuntos considerados tristes ou sombrios. Além disso, a cultura moderna tende a valorizar a juventude e a vitalidade, o que também contribui para a relutância em abordar o fim da vida de forma natural e prática, aponta.

Seguros de vida

Embora o tabu ainda persista, Madsen lembra que a contratação de seguros de vida individuais teve crescimento de 18% no primeiro semestre de 2024 em comparação com o mesmo período do ano passado. O dado está em um levantamento da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi), que registra também que esse crescimento equivale a R$ 1,7 bilhão.

“O aumento na adesão aos seguros de vida pode ser explicado por uma crescente conscientização sobre a importância da proteção financeira em tempos incertos. A pandemia de Covid-19, em particular, trouxe à tona o quão imprevisível a vida pode ser, levando as pessoas a buscar formas de garantir o bem-estar de suas famílias no caso de eventos inesperados”, afirma o especialista.

Segundo o CEO, essa adesão crescente reflete também uma maior abertura para falar sobre planejamento de longo prazo, incluindo questões envolvendo sucessão patrimonial.

Bernardo considera que um fator que ajuda é o fato de haver cada vez mais conteúdos educativos na internet sobre a importância do planejamento financeiro diante da perda de um ente querido.

“A preparação antecipada ajuda a evitar que as pessoas próximas enfrentem dificuldades financeiras após a partida de alguém, como despesas com funerais, dívidas ou a perda de uma fonte de renda. Além disso, planejar o futuro pode aliviar parte do estresse emocional e até mesmo preços e condições abusivas de serviços funerários em momentos já difíceis, proporcionando tranquilidade para quem fica”, explica o CEO.

O executivo lembra que há outras formas de estabelecer esse planejamento. “Também podemos considerar testamentos, doações em vida e conversas abertas com familiares sobre nossos desejos. Quanto mais naturalizarmos a discussão sobre a morte, mais preparados estaremos para lidar de maneira saudável, e menos sofrimento ela poderá trazer para aqueles que deixamos”, finaliza.

Para saber mais, basta acessar: https://cicloassist.com.br/

Publicidade
Publicidade
NOTÍCIAS RELACIONADAS

14 de novembro de 2024

JV Indústria segue com seu plano de expansão comercial

Leia mais

14 de novembro de 2024

Aumento das taxas para cidadania italiana gera protestos

Leia mais

14 de novembro de 2024

SIAL Paris 2024: uma edição excepcional em comemoração ao seu 60º aniversário

Leia mais
Publicidade
Publicidade
Desenvolvido por KBRTEC

Este site usa cookies para personalizar conteúdo e analisar o tráfego do site. Conheça a nossa Política de Cookies e os nossos Termos de Uso.