O atacante Vinicius Jr., do Real Madrid, sofreu no domingo (21), mais uma vez, insultos racistas de torcedores rivais na Espanha.  É conhecido que Vinícius Jr é um craque de primeira. Seu talento é reconhecido no mundo todo. Porém… a serpente do racismo infelizmente se mostra viva e atuante. Seja no Brasil e na Europa.

Você pode até não gostar de futebol, mas provavelmente ficou sabendo que o jogador brasileiro sofreu um novo ataque de racismo. Aconteceu no futebol, mas acontece diariamente com milhares de profissionais.

Uma pesquisa divulgada pela CBN mostra que no início de 2023, foram registradas 1433 violações, mais do que o dobro das denúncias de todo o primeiro semestre de 2022. Outra pesquisa feita pela consultoria Trilhas de Impacto no LinkedIn aponta que 86% das mulheres negras já sofreram casos de racismo nas empresas em que trabalham, sendo que das 155 participantes, 50,3% possuem nível superior e pós-graduação ou especialização; 13,5% mestrado e doutorado; e 24,5%, ensino superior completo, que desconstrói a crença de que a educação e o nível acadêmico seriam garantias de proteção contra o racismo no ambiente de trabalho.

Isso não pode mais acontecer e temos o poder de influenciar e transformar essa realidade à medida que nos unimos em repúdio a qualquer ataque racista.

“Ninguém nasce odiando outra pessoa por sua cor da pele, sua origem ou sua religião. As pessoas podem aprender a odiar e, se podem aprender a odiar, pode-se ensiná-las a aprender a amar. O amor chega mais naturalmente ao coração humano que o contrário.” Nelson Mandela.