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Jornal Acontece

26 de julho de 2022

Capitão do Corpo de Bombeiros de São Vicente foi único voluntário da região a trabalhar no desastre de Brumadinho

 | Jornal Acontece

Rodrigo Carvalho Eulálio também atendeu a ocorrência do incêndio que atingiu uma loja no Centro da Cidade, na quinta-feira (14)

 

Rodrigo Carvalho Eulálio começou sua jornada profissional cursando Direito e Biologia, chegando a dar aulas na rede estadual. Mas foi em 2000, com apenas 23 anos, que ele mudou totalmente de área: iniciou como soldado do Grupamento de Bombeiro Marítimo para trabalhar como salva-vidas.
 
 
Em 2004, Rodrigo foi aprovado na Academia da Polícia Militar, se formando em Aspirante a Oficial. Só que seu coração tinha ficado no Corpo de Bombeiros, o que o fez retornar para a corporação seis anos depois. 
 
 
O amor e dedicação pela profissão é tão grande que não levou muito tempo para que ele fosse promovido a capitão, assumindo toda a área do Litoral Sul e Vale do Ribeira. Hoje, aos 45 anos, Rodrigo atua no 6º Grupamento do Corpo de Bombeiros, em São Vicente.
 
 
O Capitão lembra de algumas ocorrências que atendeu durante suas mais de duas décadas de trabalho salvando vidas. “Eu participei das buscas após o deslizamento do morro no Parque Prainha, em 2020, por conta de uma forte chuva que durou mais de 6h. A ocorrência mais recente que atuamos foi no incêndio que atingiu uma loja de roupas no Centro da Cidade, na quinta-feira (14)”.
 
 
Um dos acontecimentos mais marcantes para Rodrigo foram as buscas após o rompimento da barragem de Brumadinho, em 2019. O capitão foi o único voluntário da Baixada Santista que participou das equipes de resgate durante oito dias seguidos. “O Comandante Geral  disse uma frase que me chamou a atenção e que, de fato, refletiu na ocorrência: “Vocês não estão indo lá para salvar, vocês estão indo para servir”. E foi exatamente esse sentimento que eu tive”, recorda.
 
 
Apesar de exercer a profissão por tantos anos, Rodrigo esclarece que nunca pensou em ser bombeiro. “Foi durante uma conversa com um conhecido que essa vontade despertou. Eu prestei o concurso, passei e a vida me deu esse presente. Não foi algo que eu planejei”.
 
 
 
 
Por Vitória Oliveira
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