18 de maio de 2021
Cientistas preveem terceira onda e mais de 750 mil mortos até agosto
Os quatro primeiros meses de 2021 foram mais letais em número de mortes em que todo o ano de 2020 no Brasil, mas os cientistas alertam que o ‘pior ainda está por vir’, com o advento de uma terceira onda da pandemia, no país.
A estimativa é de que de junho até 27 de agosto ocorram mais de 300 mil mortes, em decorrência do vírus, atingindo o total de 751 mil mortes, no país.
O estudo é do Instituto de Métricas de Saúde e Avaliação da Universidade de Washington, nos EUA.
Projeções certeiras
A Universidade vem se destacando mundialmente pelas previsões certeiras, por isso, começa a repercutir na comunidade científica e imprensa internacional. Segundo estudo, o ritmo lento da vacinação e baixo isolamento social, contribuem para consolidar o triste cenário. Na última semana cientistas de todo o país começaram a intensificar a preocupação com a terceira onda, que consideram iminente.
Pior cenário
No estudo, o pior cenário, considera a média de 3.300 mortes diárias, entre 21 de julho e 21 de setembro. Neste cenário, o país alcançaria 941 mil óbitos pela doença. O inverno é a estação mais propícia para a disseminação do vírus
Enfrentamento
Especialistas avaliam que a acelerar da vacinação seria uma das principais medidas, para evitar o pior. Mas autoridades brasileiras não se entendem e, na prática, o número de brasileiros imunizados com a segunda dose ainda não chega a 10% da população do país.
Evolução da doença
Em maio, o país observou queda no número de mortes por Covid 19, depois dos primeiros meses deste ano, que foram os mais dramáticos desde o início da pandemia. De janeiro até abril, o país já tinha registrado mais de 200 mil mortes, contra os 194.949 mil mortos durante todo o ano de 2020.