Condesb apresenta diagnósticos e propostas para a Saúde regional

Buscar a recomposição dos repasses de verbas e do número de leitos hospitalares, a revisão da tabela SUS e a maior parceria entre as cidades da região são algumas das propostas apresentadas e debatidas nesta quinta (29), em reunião do Conselho de Desenvolvimento da Baixada Santista (Condesb), para superar a crise no setor de Saúde. O encontro realizado no Palácio das Artes de Praia Grande contou com prefeitos, vereadores, deputados, gestores públicos e representantes da sociedade civil.

O Diagnóstico Metropolitano de Saúde foi apresentado pela diretora do Departamento Regional de Saúde da Baixada Santista (DRS-IV), Paula Covas Calipo, que expôs a redução dos investimentos federais nesta área em prol das nove cidades da Baixada, que passou de R$ 39 milhões no ano de 2000 para R$ 25,7 milhões em 2016. Outros dados preocupantes são o déficit (falta) de quase 800 leitos hospitalares do Sistema Único de Saúde (SUS) na região e que mais de 32 mil moradores perderam seus planos de saúde desde setembro de 2014, o que demanda mais os serviços públicos.

Segundo Paula Covas, entre as medidas que poderão melhorar este cenário estão a realização de mutirões de cirurgias eletivas nos meses de julho e agosto, sob coordenação da DRS-IV, a instalação de um Ambulatório Médico de Especialidades (AME Mais) em São Vicente e a reabertura em setembro do Hospital Modelo de Cubatão.

Os secretários municipais de Saúde da região também defendem, entre várias ações, a necessidade da ampliação das verbas estadual e federal para a manutenção e ampliação dos serviços do Complexo Hospitalar dos Estivadores. “É fundamental que a gente tenha esta união para buscarmos o aumento de recursos para todos os municípios da região”, destacou o secretário de Saúde de Santos, Fábio Ferraz.