Fale com a gente

|

Tempo

Compra: R$

Venda: R$

Jornal Acontece

15 de julho de 2020

Consultor da OMS reforça importância do Julho Amarelo

 | Jornal Acontece

Dia 28 de julho é o Dia Mundial de Luta contra as Hepatites Virais, pela OMS. No Brasil, durante todo o mês de julho, o Ministério da Saúde trabalha a campanha do Julho Amarelo para enfatizar as ações de conscientização e prevenção da doença, além da importância da vacinação e da busca pelo diagnóstico precoce.

Trata-se de doença que não causa sintomas em sua fase inicial, por isso, é fundamental que a população realize o exame para o diagnóstico precoce e início do tratamento e assim evite o agravamento da doença”, reforça o médico infectologista da Fundação São Francisco Xavier e também Consultor da OMS e do Ministério da Saúde para Hepatites Virais, Evaldo Stanislau Affonso de Araújo.

A hepatite é uma inflamação do fígado, uma doença que nem sempre apresenta sintomas. No caso específico das hepatites virais, que são o objeto da campanha Julho Amarelo, são inflamações causadas por vírus classificados pelas letras do alfabeto em A, B, C, D (Delta) e E.

Segundo o Ministério da Saúde, milhões de pessoas no Brasil são portadoras do vírus das hepatites B e C e não sabem, correndo o risco de evoluírem para a doença crônica, cujas consequências mais graves são a ocorrência de cirrose ou câncer hepático. Em alguns casos, só percebem que estão doentes (principalmente dos tipos B e C) quando as manifestações já são graves, ou seja, levam anos para descobrir que estão infectados. Por isso a realização do diagnóstico precoce das hepatites é um dos principais determinantes para evitar a transmissão ou a progressão dessas doenças e suas graves consequências.

Hepatites mais comuns

A hepatite A está relacionada às condições de saneamento básico e higiene, sendo transmitida por alimentos e água contaminada. É o tipo de hepatite que apresenta maior número de casos, mas para qual já existem vacina, inclusive disponível para as crianças pelo Sistema Único de Saúde.

A hepatite B é transmitida pelo sangue, em relações sexuais e contato sanguíneo. Não tem cura ainda, mas tem tratamento e pode ser evitada com a vacina, que é disponibilizada nos postos de saúde em todo o Brasil.

A hepatite C é uma doença relativamente nova, descoberta em 1989, para a qual ainda não possui vacina, mas o diagnóstico existe desde 1990. A testagem contra hepatite C passou a ser obrigatória em todos os doadores de sangue no Brasil. Todas as pessoas, em especial as que têm mais de 40 anos, precisa uma vez na vida fazer o exame para o diagnóstico da Hepatite C. “Prevenir ainda é a melhor opção. Evite contato com sangue, não compartilhe instrumentos de manicure e pedicure, escovas de dente, não utilize lâminas de barbear ou depilar de outras pessoas, use sempre preservativos e exija materiais esterilizados ou descartáveis em estúdios de tatuagem e de piercings”, reforça Evaldo.

Vale ressaltar que o tratamento para as Hepatite Virais é fornecido gratuitamente pelo SUS.

Publicidade
Publicidade
NOTÍCIAS RELACIONADAS

15 de julho de 2020

Fundação São Francisco Xavier inaugura Centro Médico e unidade de Pronto Atendimento em Santos

Leia mais

15 de julho de 2020

129 milhões de pessoas desenvolveram depressão ou ansiedade durante pandemia

Leia mais

15 de julho de 2020

Dia Mundial de Combate ao Câncer de Cabeça e Pescoço: prevenção e diagnóstico precoce salvam vidas

Leia mais
Publicidade
Publicidade
Desenvolvido por KBRTEC

Este site usa cookies para personalizar conteúdo e analisar o tráfego do site. Conheça a nossa Política de Cookies e os nossos Termos de Uso.