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01 de abril de 2024

Criança de 5 anos precisa de ajuda para comprar remédio paliativo

 | Jornal Acontece

Sarah Torres, de apenas 5 anos e moradora de Cubatão, luta contra um câncer terminal desde 1 ano de idade. A pequena já passou por vários tratamentos e, atualmente, os médicos indicaram o acompanhamento paliativo porque não há mais nada a ser feito. Mas, a fé da mãe Denise Serafim Torres é inabalável. É por isso que ela pede ajuda para comprar um medicamento específico e importado, que está dando qualidade de vida à criança. 

Conheça a seguir uma parte da história desta família e saiba como ajudar a pequena Sarah. “Há três anos a gente descobriu o câncer da Sarah através de uma queda. Ela foi internada, fez biópsia e o resultado constatou que era um câncer maligno no abdômen, na coluna e na medula. Ali ela já iniciou o primeiro ciclo de quimioterapia e ficou quase 40 dias internada entre UTI e quarto”, explicou Denise.

Sarah passou por 10 ciclos de quimioterapia e 17 sessões de radioterapia. Quando iniciou o processo para o transplante de medula, a família não teve boas notícias. “Ela fez uma ressonância para iniciar o transplante de medula que mostrou que o tumor tinha diminuído um pouco. Só que no dia de internar, ela fez novamente uma outra ressonância que mostrou que o tumor tinha aumentado 42%”, conta a mãe. O transplante foi cancelado neste dia.

Ele fez mais cinco ciclos de quimio. Sarah fez todos os tipos de quimio para tentar diminuir o câncer, até que os médicos disseram: “A gente já tentou de tudo, ela já fez rádio, já fez cirurgia e nada foi resolvido. O tumor só cresce. Então a gente decidiu parar o tratamento. A gente sabe que você já fez o que podia e o que não podia. A gente tem plena certeza de que você faria muito mais, mas agora a gente vai deixar ela descansar e aproveitar a vida. Deixar ela viver até o dia que Deus quiser”, relembra Denise, que é moradora do Jardim Real, conhecido como Bolsão 9.

A negativa dos médicos, que esgotaram as tentativas de tratamento para Sarah, não fizeram a fé de Denise diminuir. Ela passou a tentar medidas alternativas. “Eu fui conhecendo outras histórias, sem desistir. Aí dava chá, ia à igreja, fazia promessa, remédio pra cá, chá pra lá. Até que eu conheci um cirurgião lá de São Paulo, conhecido da família, que contou sobre a fosfoetanolamina. É uma pílula manipulada, que ela tenta distribuir células saudáveis para a criança que tem câncer”, comenta Denise. 

A pílula de fosfoetanolamina é uma substância química que funciona como uma vitamina. Ela não possui autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), responsável pela liberação da utilização e da comercialização de medicamentos no país. Mas para a Sarah ela tem sido uma esperança.

“Quando a Sarah entrou em paliativo, eu decidi dar esse comprimido. A gente só paga para ele o valor de trazer de fora, porque ele vai para os Estados Unidos. Ele compra lá e traz, porque a filha dele ainda toma. Ela já é adulta, já é casada, mas ainda toma. Ela também foi desenganada pelos médicos”, conta a mãe.

Denise ainda conta que Sarah fica bem debilitada quando fica sem o medicamento. “Ela fica pálida, ela fica sem comer, ela fica fraquinha e assim, por experiência própria, eu estou vendo que está sendo bom para minha filha”, acredita.

A mãe não sabe se a pílula trará a cura tão esperada, mas não está disposta a desistir. O problema é que nem sempre o amigo cirurgião consegue trazer o remédio, já que há limite para exportá-lo. Sem falar que o custo é alto. Denise precisa de quase R$ 4 mil para comprar o remédio e mais outros suplementos que ajudam no tratamento.

A vida de Denise não é nada fácil. Ela não vive com o pai da criança para dividir despesas, paga aluguel e só há dois meses conseguiu um emprego de auxiliar de limpeza em uma empresa do Porto de Santos. “Foi quando consegui pagar por um plano de saúde para ela, porque ela precisa de atendimento rápido”, explica. Mas nem tudo é fácil… As contas atrasam e as dívidas crescem.

“Difícil, a Sara tá ficando sem ele (o remédio), eu tenho dois meses que eu tô sem comprar porque tinha comprado três meses atrás, compramos para três meses. Foi quase R$ 6 mil de remédio e aí já acabou”, conta. 

A falta do remédio tem feito a pequena sofrer. As idas ao hospital ficaram mais frequentes e as dores pelo corpo estão mais intensas. Denise já tentou de tudo: empréstimo, vaquinha, mas nada até agora. “Sabe, se eu precisar continuar pedindo emprestado ou me afundar em dívidas, vou fazer. Não vou desistir”, afirma.

Segundo Denise, o Poder Público não pode ajudar porque não há autorização para comercialização do remédio. “Há depoimentos reais que comprovam que o remédio funciona, mas não sei porque não é liberado aqui”, lamenta.

Para ajudar a pequena Sarah a ter um tratamento paliativo sem dores e com mais esperança, a mãe criou uma vaquinha para quem desejar fazer uma doação em dinheiro. A doação pode ser feita diretamente pela chave Pix 3370710@vakinha.com.br ou acessando o site da Vakinha

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