05 de julho de 2022
Crianças aprendem química com Minecraft

A gamificação estimula o aprendizado por meio da diversão, do incentivo à criatividade e à participação ativa
Normalmente disciplinas como Química, Matemática e Biologia são tidas como complexas e até mesmo “assustadoras” pelos estudantes. Mas o Colégio Marista Champagnat de Ribeirão Preto tem conseguido não somente engajar os alunos do 1º ao 9º como também perceber maior aprendizado e melhores notas. O sucesso vem da utilização dos jogos como ferramenta de ensino: a chamada gamificação do aprendizado.
“Estamos utilizando o sistema da Lego, Minecraft Education e também o scratch e os resultados têm sido muito positivos tanto por parte dos professores como também por parte dos alunos que aprendem interagindo, criando e se divertindo ao mesmo tempo”, conta Moisés Mota Vieira, analista de Tecnologia Educacional do Colégio.
A gamificação é tida como um dos métodos mais eficazes de aproximar o conteúdo acadêmico à realidade do aluno, proporcionando uma aprendizagem mais significativa. Os especialistas asseguram que utilizar os jogos juntamente com o conteúdo informativo e educacional faz com que o aluno aprenda de maneira interativa e mais divertida. Os desafios, missões a cumprir, pontuações e prêmios engajam os estudantes e até a pessoa mais tímida pode participar ativamente. Além disso, os jogos mantêm a atenção do aluno por mais tempo.
“Como professor percebo que aulas que fogem do convencional sem dúvida trazem mais engajamento”, diz Marcos César Bissaro Júnior, professor de Ciências, 6° ao 9° ano, do Marista Champagnat de Ribeirão Preto. “Tive uma nítida percepção de que os estudantes, ao finalizarem as atividades propostas no Minecraft Education, trocaram informações, compararam resultados e estratégias para alcançar os objetivos traçados. A aprendizagem é mais significativa quando encarada como troca de experiências. Gostei tanto do resultado que incorporei o Minecraft definitivamente nos meus métodos de ensino-aprendizagem.”, complementa Marcos.
Segundo o professor, um exemplo prático é o entendimento da molécula de água. “Apesar de os estudantes entenderem que ela é composta por dois átomos de hidrogênio e um átomo de oxigênio, o próprio conceito de átomo é abstrato. Ninguém nunca viu um elétron, tampouco um nêutron. O Minecraft, ao permitir a produção de átomos por meio da escolha do número dos elementos subatômicos, garante uma melhor compreensão da distribuição dos elétrons, por exemplo. Além disso, o próprio jogo permite a produção de compostos e a decomposição de alguns materiais nos átomos que os compõem na “vida real”, explica.
Sobre os Colégios Maristas
Os Colégios Maristas estão presentes no Distrito Federal, Goiás, Paraná, Santa Catarina e São Paulo com 21 unidades. Nelas, os mais de 25 mil alunos recebem formação integral, composta pela tradição dos valores Maristas e pela excelência acadêmica. Por meio de propostas pedagógicas diferenciadas, crianças e jovens desenvolvem conhecimento, pensamento crítico, autonomia e se tornam mais preparados para viver em uma sociedade em constante transformação. Saiba mais em www.colegiosmaristas.com.br