O Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas é celebrado nesta segunda-feira (10), uma data para reverenciar a cultura portuguesa em todo o mundo, marcada por uma série de homenagens que celebram o legado do poeta Luís de Camões (1524-1580), mas também a rica herança cultural e os vínculos históricos que unem Portugal a outras nações, como o Brasil.

De acordo com Olívia de Jesus Silva, atual presidente da Associação Luso Brasileira de Cubatão (Alubrac), o evento alusivo à data será realizado na Praça Portugal, em frente à Igreja Matriz, no Centro, com apoio da Prefeitura de Cubatão. A partir das 9h30 desta segunda-feira, a reverência aos hinos do Brasil e de Portugal, o hasteamento solene de bandeiras, o coroamento de flores e corbélia de flores aos pés da estátua de Camões, situada na Praça, compõem os ritos que enaltecem a identidade portuguesa. O chefe do Consulado Honorário de Portugal em Santos JOsé Augusto do Rosário foi convidado para participar do evento comemorativo.

Neste ano, a comunidade cubatense presta tributo a três figuras notáveis, já falecidas, que marcaram suas áreas de atuação: Armando Campinas Reis, ex-vice-prefeito de Cubatão e ex-presidente da Câmara; Mario Jorge de Oliveira, proeminente empresário e um dos fundadores da Alubrac; e Manuel Alves Fernandes ‘Maneco’, jornalista que fez parte da história de Cubatão e por muitos anos contou a história do município por meio de seus textos informativos.

Presentes, os representantes familiares dos homenageados compartilharão lembranças e trajetórias, mantendo viva a memória de suas contribuições. Além disso, as apresentações musicais com a já tradicional presença do Coral Raízes da Serra da Terceira Idade e o fado, ‘sentimento português em música’, será entoado pela cantora Cida Alves e pelo violonista Matheus Henrique.

Alubrac também comemora – A maioridade chegou para a Associação, que comemora 18 anos em 2024. O serviço tem servido para relembrar a importância dos portugueses para o município desde 1553, quando Cubatão foi reconhecida pela primeira vez em um documento oficial, a Carta de Doação de Sesmaria, no ato de concessão das terras do ‘Porto de Apiaçaba’, situadas na ‘Barra de Cubatão’, de Martim Afonso para Rui Pinto. Cartas como esta foram expedidas a cinco portugueses, conhecidos coincidentemente como os ‘cinco Manoéis dos Açores’, que lutaram pela emancipação da cidade.