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Jornal Acontece

28 de setembro de 2021

Dia Mundial do Coração acende alerta para casos de Infarto que podem ser confundidos com ataques de ansiedade

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Data é comemorada na quarta-feira (29/09) e cardiologista Flavia Lotto explica como identificar os sintomas e sempre buscar ajuda médica 

 

O número é alarmante: segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia, cerca de 14 milhões de brasileiros tem alguma doença cardiovascular e pelo menos, 400 mil morrem por ano por conta destas enfermidades, o que corresponde a 30% de todas as mortes no país. Quarta-feira, dia 29 de setembro é Dia Mundial do Coração, data para chamar ainda mais atenção para estes casos. 

 

E em tempos de pandemia, a saúde mental virou assunto do momento em qualquer lugar. Te desafio a pensar: quantas pessoas você conhece que hoje passam por situações difíceis? Com certeza, inúmeras.  E muitas vezes, estas angustias se tornam algo mais grave. A pessoa fica estressada, sobrecarregada demais e pode ter um ataque. Ataque este que pode ser de pânico ou em casos mais sérios, um principio de infarto. 

 

É muito comum as pessoas confundirem as duas coisas, principalmente porque os sintomas são parecidos: coração acelerado, dificuldade na respiração, tremores. Daí a pessoa vai para o pronto-socorro pensando que pode ser algum problema sério do coração, que está infartando ou tendo um AVC. A pressão se eleva um pouco, mas os exames feitos ali não mostram nada. Está tudo normal. Daí vem um “falso” alivio que está tudo bem. Mas o ideal é procurar um cardiologista e tirar a dúvida. 

 

Para o professor Paulo Rodrigues, tudo começou com uma sensação de cansaço, até que a vontade de fazer as coisas sumiu. Ele se sentia esgotado fisicamente e sendo uma pessoa ativa, que fazia academia, era saudável, se preocupou. A sensação era um calor de dentro pra fora. Depois, os sintomas se agravaram virou uma dor no peito, uma pressão. Como trabalhava em dois períodos , quando tinha o tempo de descanso, se sentia mal. Até que numa das crises ele foi ao Hospital. “Sentia minha pressão alterada, pensava que estava tendo um ataque cardíaco, dor no peito, pensei que ia morrer. Mas, fiz uma serie de exames e nada. Até que resolvi procurar um cardiologista.” 

 

Esta foi a virada de chave na vida do Paulo. Ele encontrou a cardiologista Flavia Lotto, que tem mais de 20 anos de experiência. Logo de cara, ela recomendou exercícios físicos. Ele já fazia. A orientação foi insistir nas atividades mais aeróbicas. Ele já fazia musculação, mas optou por comprar uma esteira elétrica para casa, foi quando começou a andar e relaxar. Seguiu com a medicação e hoje consegue levar uma vida mais tranquila. 

 

A profissional explica que justamente procurar a ajuda médica adequada é o que faz as pessoas entenderem o que podem estar passando. “Às vezes, a pessoa busca o Hospital numa crise, é liberada e não segue o tratamento, é importante fazer os exames do coração, tratar seja a ansiedade, o pânico e saber se a saúde está em dia. Porque um descuido pode acarretar outras doenças no futuro. Como os sintomas são parecidos, só o profissional pode oferecer a ajuda adequada”. 

 

No caso do Paulo, o remédio que funcionou foi o exercício físico. Acabou sendo a válvula de escape e hoje ele se sente melhor. Foi diagnostico da forma correta e toda aquela pressão da vida cotidiana ele lida de outra forma.  

 

“O segredo é tentar buscar uma distração e não se estressar com tudo e todos”, diz a cardiologista. Afinal de contas, em tempos difíceis como o que estamos vivendo quem nunca teve um mal-estar ou torceu por dias melhores. Por isso, nunca é tarde pra mudar de vida ou procurar um médico, isso com certeza pode fazer a diferença. 

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