Eduardo Bolsonaro (PL) discutiu com deputado Dionilso Marcon (PT) durante a reunião da Comissão do Trabalho da Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (19)

Marcon alegou que a facada que Jair Bolsonaro sofreu, durante a campanha presidencial de 2018, era falsa e a prova disso seria a falta de sangue. Nesse momento o deputado Eduardo Bolsonaro, filho do ex presidente, corre em direção ao deputado do PT em defesa de seu pai.

“Te enfio a mão na cara e perco o mandato”, gritou. Depois, foi para cima de Dionísio. Os demais deputados se levantaram para evitar agressão.

Em entrevista, Marcon alega que acionará a comissão de Ética da casa contra Eduardo Bolsonaro, pois o ato cometido é ofensa parlamentar.

Só eu, minha família e os mais próximos sabemos pelo o que passamos. É inaceitável baixar a cabeça para deboche com a tentativa de assassinato de meu pai chamando o fato de falso, de ter sangrado pouco

Meu mandato não estar acima da honra de meu pai, com ele vou até a morte pic.twitter.com/9Tdjh7Dkyn

— Eduardo Bolsonaro🇧🇷 (@BolsonaroSP) April 19, 2023

RELEMBRE O CASO

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi esfaqueado em Minas Gerais, na cidade de Juiz de Fora, no dia 6 de setembro de 2018, durante ato público de campanha. Bolsonaro foi operado pelo médico-cirurgião Antônio Luiz de Vasconcellos Macedo após desenvolver quadro de obstrução intestinal.
O autor do ataque, Adélio Bispo de Oliveira, foi preso em flagrante e posteriormente comprovou-se que sofre de transtorno delirante persistente, o que impede que ele responda pelo crime.
No início do ano retrasado, 2021, a Polícia Federal abriu uma terceira investigação sobre o caso.

Por: Nathália Souza