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Ariadney Deodato

20 de agosto de 2025

Educação Sexual Na Primeira Infância

 | Jornal Acontece
Fase 01:
 
 (0 a 6 anos)
 
•Descoberta do corpo e das diferenças sexuais.
•Nomeação correta das partes do corpo.
•Aprendizado sobre limites e consentimento.
•Desenvolvimento da autonomia corporal e noções de cuidado/higiene.
 
 
A educação sexual é um processo contínuo e adequado ao desenvolvimento da criança. Na primeira infância, de 0 a 6 anos, ela deve ser trabalhada de forma simples, respeitosa e natural. Nessa fase, a criança está descobrindo o próprio corpo e construindo sua identidade.
É comum que manifeste curiosidade sobre as diferenças entre meninos e meninas. Também é um período em que surgem perguntas espontâneas sobre a origem dos bebês.
 
O papel dos adultos é responder com clareza, sem exageros e sem mentiras, sempre certificando-se do porquê da pergunta e de onde ela vem.
Explicações devem usar palavras adequadas à idade, sem termos pejorativos. Nomear corretamente as partes do corpo, inclusive genitais, é fundamental. Isso contribui para a valorização do corpo e para a autoproteção. Ensinar limites de contato físico também faz parte da educação sexual.
 
A criança deve aprender a diferenciar toques de afeto de toques inapropriados. Frases simples, como: “se alguém fizer algo e for um comportamento estranho ou você não gostar, diga não” e “conte sempre para um adulto de confiança”, “Não pode e não deve ser tocada suas partes íntimas” são eficazes e preventivas.  A educação sexual na infância não significa estimular a prática sexual. Pelo contrário, busca promover saúde, respeito e segurança para si e para o outro.
 
Ela fortalece vínculos de confiança entre crianças e cuidadores. Na escola, pode ser integrada a atividades sobre corpo, higiene e convivência, que fazem parte desse repertório. Em casa, deve acontecer naturalmente nas conversas do dia a dia, como no banho, ao nomear as partes, lembrar onde não deve ser tocado, explicar a importância disso e pedir licença ao higienizar.
 
Na prática: “Filha(o), com licença, preciso tocar na sua parte íntima, a vulva/penis, para limpar. Vai ser rápido. Precisamos higienizar, pois nosso corpo é importante e precisa de cuidados.” A abordagem deve sempre valorizar o respeito à diversidade. É essencial combater preconceitos e estereótipos desde cedo.
 
O desenvolvimento da autonomia corporal é um dos principais objetivos. A criança deve sentir que seu corpo lhe pertence. A primeira infância é uma fase de formação de valores. Por isso, uma educação sexual adequada favorece autoestima e respeito.
Trata-se de um alicerce para relações saudáveis no futuro. Assim, investir nessa etapa é investir em cidadania e proteção integral.
 
No Brasil, casos de violência ou abuso contra crianças podem ser denunciados pelo Disque 100, pelo Conselho Tutelar do município ou pelo telefone 190, em situações de emergência. Esses canais são sigilosos, gratuitos e funcionam 24 horas.
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