Fale com a gente

|

Tempo

Compra: R$

Venda: R$

Jornal Acontece

03 de abril de 2023

Empresas devem se atentar com a nova obrigatoriedade do eSocial

 | Jornal Acontece

Alteração logo passará a valer e empresas em desacordo poderão ser multadas e fiscalizadas

 

 O eSocial terá uma nova exigência para as empresas: a obrigatoriedade de registrar em seu sistema informações sobre as condenações trabalhistas na Justiça do Trabalho, além dos acordos submetidos nas Comissões de Conciliação Prévia (CCP) e nos Núcleos Intersindicais (Ninter). 

 

A advogada e especialista do escritório Nogueira e Tognin, Adriana Nogueira, esclarece as diretrizes da mudança e alerta sobre as consequências para uma empresa se não houver cumprimento. 

 

Mudança no sistema de registro de informações dos trabalhadores brasileiros

O eSocial, criado pelo governo federal, é um sistema que busca modernizar, padronizar e unificar o envio de informações fiscais, trabalhistas e previdenciárias das empresas sobre seus colaboradores por meio digital, simplificando processos e fiscalizando o cumprimento das leis.

 

Até então, o registro começaria a ser obrigatório em 1º de abril de 2023, dia em que os eventos relativos ao envio das informações seriam disponibilizados, mas foi anunciado o adiamento da data para que as empresas tenham mais tempo para se adaptarem.

 

A GFIP será substituída pela DCTFWeb (Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais Previdenciários e de Outras Entidades e Fundos), obrigando todos os contribuintes que apresentam referida declaração ao cumprimento das novas regras. “Importante esclarecer que o prazo de registro é até o dia 15 do mês subsequente ao trânsito em julgado da decisão proferida no processo trabalhista ou do acordo celebrado perante Comissões de Conciliação Prévia (CCP) e Núcleos Intersindicais (Ninter). As empresas estarão obrigadas a enviar as informações decorrentes de decisões judiciais proferidas e de acordos celebradosAlém disso, o registro das informações é necessário somente nos casos em que o declarante for obrigado, em processos trabalhistas ou em demandas submetidas à CCP ou Ninter, a reconhecer ou alterar informações relativas a vínculo trabalhista ou recolher FGTS e contribuição previdenciária correspondentes”, afirma Adriana Nogueira.  

 

Segundo a advogada, as empresas que não cumprirem o prazo ou não se adaptarem ao novo processo, poderão sofrer consequências“O risco é o mesmo de descumprir outras obrigações do eSocial, qual seja, aplicação de sanções administrativas, tais como multas e fiscalização pelo órgão competente”,ressalta.  

 

Jurídico e RH alinhados 

Para que a empresa possa seguir com a nova demanda com segurança, estratégia e eficácia, é preciso que suas equipes trabalhem em conjunto, pontua Adriana. “É fundamental que o jurídico (interno ou externo) e RH estejam alinhados e criem, em conjunto, um fluxo para que haja um filtro de quais casos devem ser submetidos ao eSocial e para que as informações a serem lançadas cheguem ao declarante corretamente e em tempo hábil para o cumprimento do prazo. A estratégia e criação de um procedimento varia de acordo com a dinâmica de cada empresa, contudo, o ponto de partida deve ser dado pelo jurídico, a partir do trânsito em julgado da decisão ou da celebração do acordo, devendo comunicar imediatamente ao RH e auxiliá-lo no levantamento das informações que deverão ser registradas, se este for o caso”, completa.  

 

Sobre o Nogueira e Tognin
O escritório de advocacia Nogueira e Tognin foi fundado em 1995, pelos sócios Dr. João Aéssio Nogueira e Dra. Eloisa Helena Tognin. Com sede em Mogi Mirim/SP, a empresa possui hoje mais de 25 colaboradores, atendendo diversos clientes no ABCD Paulista, na cidade de São Paulo, na baixa Mogiana e no sul de Minas Gerais. Suas principais áreas de atuação são tributária, trabalhista e sindical, empresarial e LGPD, com projetos desenvolvidos de forma personalizada para cada cliente, prezando pela eficiência, inovação, ética e satisfação. 
 
A marca também oferece palestras e treinamentos para empresas aplicarem a seus líderes e gestores, a fim de promover uma governança responsável e adequada diante dos temas jurídicos. 

 

 

Foto:Canva/Fonte:Agência Bowie
Publicidade
Publicidade
NOTÍCIAS RELACIONADAS

03 de abril de 2023

Microsoft revela 600 milhões de ataques diários em relatório

Leia mais

03 de abril de 2023

"Bateram no meu carro, e agora?": Confira dicas de como proceder em caso de acidentes

Leia mais

03 de abril de 2023

Conseguiu uma vaga temporária no fim do ano? Entenda quais são os direitos trabalhistas

Leia mais
Publicidade
Publicidade
Desenvolvido por KBRTEC

Este site usa cookies para personalizar conteúdo e analisar o tráfego do site. Conheça a nossa Política de Cookies e os nossos Termos de Uso.