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Cido Barboza

27 de julho de 2023

Juri Popular condena assassino de Ana Paula Trajano

 | Jornal Acontece

Em audiência no Fórum de Cubatão, nesta quinta-feira, 27 de julho, Edson da Silva, de 37 anos foi condenado a 21 anos de prisão pelo assassinato de Ana Paula Trajano.

Na presença do júri, o assassino confessou o crime e disse ‘que agiu sob forte emoção por achar que ela o teria traido’.
Transtornada, a família da vítima assistiu ao julgamento, mas sem poder esboçar reação. Edson permaneceu algemado durante todo o tempo.

 

Feminicídio

 

No dia 04 de abril de 2022: Ana Paula Trajano, de 22 anos, foi assassinada a facadas no bairro Vila Natal,  em Cubatão, enquanto trabalhava na Unidade de Saúde Mário Covas.

Em apenas um ano, duas jovens mulheres, mães, trabalhadoras foram covardemente assassinadas, durante expediente de trabalho em Cubatão, em casos de repercussão nacional. O segundo caso foi de Ana Flávia em abril desse ano.

O Anuário Brasileiro de Segurança Pública revela que em 80% dos casos de feminicídio o autor é parceiro ou ex-parceiro da vítima.

 

Em 2022, todas as formas de violência contra a mulher aumentaram em nosso território. Pesquisa do Instituto Datafolha, realizada a pedido do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, entre os dias 9 e 13 de janeiro deste 2023 concluiu que, em 2022, todo dia, cerca de 50 mil mulheres sofreram algum tipo de violência.

 

As vítimas preferenciais são as mulheres pretas, com 48% delas afirmando ter sofrido algum tipo de violência ao longo da vida, número significativamente superior aos 33% da população em geral. Entre mulheres com escolaridade até o ensino fundamental, essa taxa chegou a 49%; das mulheres com filhos, a 44,4%; das divorciadas, a 65,3%, e das que estão na faixa etária entre 25 e 34 anos, a 48,9%.

 

Um terço das brasileiras já sofreu algum episódio de violência física ou sexual, pelo menos uma vez na vida. O índice é superior ao registrado globalmente (27%), segundo levantamento feito pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2021. O número de mulheres brasileiras que já sofreram violências psicológicas é de 43%.

 

 

Subnotificação
Cerca de 45% das mulheres agredidas não pediram ajuda de nenhum tipo, 38% acreditam resolver o problema sozinhas e 21,3% declararam que não denunciaram por não confiarem na polícia. A maior parte das que pediram ajuda o fizeram para familiares e amigos, sem notificação oficial.

 

 

 

 

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