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Jornal Acontece

17 de maio de 2021

Luto no sindicalismo da Baixada. Veja trajetória de Macaé

 | Jornal Acontece

É grande a comoção entre companheiros de diretoria, funcionários do sindicato e no movimento sindical da região, onde Macaé tem muitos amigos.  O presidente do Sintracomos – Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário de Santos, Marcos Braz de Oliveira, Macaé, tinha 63 anos e morreu devido à complicações causadas pela Covid-19, deixando esposa e dois filhos.

Semana passada
Na semana passada Acontece noticiou que o quadro de Macaé havia se agravado depois de uma parad cardíaca e que, diante da gravidade, havia correntes de oração em seu favor.
Macaé foi internado há cerca de 50 dias na Santa Casa de Santos após testar positivo para a Covid-19 e ter complicações no estado de saúde. Neste domingo (16), ele teve outra parada cardiorrespiratória por volta de 19h. Já na manhã desta segunda, por volta de 5h, ele teve mais uma parada e não resitiu.

 

Coordenador da Força Sindical

Macaé também era coordenador regional da central Força Sindical e foi reeleito para o quarto mandato de presidente do Sintracomos em 18 de outubro de 2019.
A posse foi em 12 de fevereiro de 2020, com mandato até 11 de fevereiro de 2024. Seu vice, Ramilson Manoel Elói, assumiu a presidência em meio a uma greve de terceirizados na refinaria de Cubatão.
Macaé foi presidente do Sintracomos pela primeira de 1998 a 2000, quando assumiu no falecimento do presidente José Luiz de Melo. Em 2012, foi eleito presidente, função que exerceu até sua morte.
Desde quando entrou na diretoria, em 1989, como suplente, passou por vários cargos, entre eles tesoureiro, vice-presidente e diretor de patrimônio.
Macaé também era tesoureiro da Feticom (federação estadual dos trabalhadores nas indústrias da construção e do mobiliário do estado de São Paulo), que tem 76 anos de lutas.

Antes do sindicalismo

O sindicalista nasceu em Recife (PE), em 8 de fevereiro de 1958, mas foipara a cidade fluminense de Nilópolis, aos seis meses de idade. Aos 12 anos,
começou a trabalhar na feira livre, com frutas e verduras.
Aos 14, filho de operário do mesmo ramo, que trabalhou na construção da Cosipa, virou ajudante de serralheiro. E, aos 16, conseguiu registro em
carteira, como montador de serralheria.
Foi para o serviço militar obrigatório do Exército aos 18 anos, de onde saiu para trabalhar naquela que seria sua profissão definitiva: montador
industrial.

 

Macaé era presença certa em todas as edições do jantar dançante do Jornal Acontece

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