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12 de setembro de 2022

Memorial da América Latina promove 4ª edição do TREMA – Mulheres, Tradução e Mercado Editorial

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Com o tema “Geopolíticas Feministas: Tradução e Edição”, o encontro é realizado em parceria com a FFLCH-USP e acontece entre 28 e 30 de setembro, em formato on-line

 

O Memorial da América Latina promove entre os dias 28 e 30 de setembro a 4ª edição do TREMA – Mulheres, Tradução e Mercado Editorial, realizado em parceria com a FFLCH-USP (Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo) e por meio da Rede de Cooperação UNITWIN para Integração da América Latina (Cátedra Unesco Memorial).

 

Com o tema Geopolíticas Feministas: Tradução e Edição”, o evento propõe discutir as diferentes possibilidades de articular a tradução a partir de diversas localidades e de suas implicações culturais, políticas, acadêmicas e éticas. Com mesas de debates e conferências de pesquisadoras, ativistas e profissionais do mercado editorial, a programação passa pela Amazônia, América Latina e mundo árabe, por diferentes posições feministas, pelo trabalho nas universidades e por experiências coletivas de tradução e edição.

 

O TREMA IV começa no dia 28 de setembro, às 19h, com a mesa de abertura “Narrativas amazônicas”, que receberá as escritoras e pesquisadoras Aparecida Vilaça (UFRJ) e Márcia Mura (Coletivo Mura de Porto Velho) e terá mediação de Maria Teresa Mhereb (USP)

 

No dia 29, às 9h30, o evento segue com a mesa “Pagu e o Parque Industrial”, composta por Carolina Serra Azul (USP) e Romilda Costa Motta (UFABC) e mediada por Ana Rüsche (USP), para discutir um marco da literatura brasileira escrito há exatos 90 anos. A seguir, acontece a mesa “Tradução como prática de resistência e inclusão: vozes femininas negras”, que receberá as organizadoras do livro homônimo, Norma Diana Hamilton (UnB) e Alessandra Ramos de Oliveira Harden (UnB), com mediação de Helena Barbosa (USP). Nesse mesmo dia, às 14h30, teremos a mesa “Literatura árabe traduzida e editada por mulheres”, com a editora Laura di Pietro (Editora Tabla), a pesquisadora Jemima de Souza Alves (USP) e a professora Safa Jubran (USP), mediada por Maria Carolina Gonçalves (USP).

 

No terceiro dia, 30 de setembro, às 9h30, o evento será retomado com a mesa “Conversa com tradutoras editoras”, que contará com a apresentação de experiências editoriais acadêmicas de Paula Montoya (Universidad de Antioquia), Elena Vássina (USP) e Andréia Guerini (UFSC) e a mediação de Germana Henriques Pereira (UnB).

 

Às 11h, para discutir a tradução coletiva do clássico feminista Our bodies, Ourselves no Brasil, teremos a mesa “Experiência de tradução coletiva – Nossos Corpos por Nós Mesmas”, com Raquel Pereira (Coletivo Feminista Sexualidade e Saúde), Simone Diniz (USP) e Érica Lima (Unicamp) e mediação de Luciana Carvalho Fonseca (USP).

 

Encerrando a quarta edição do TREMA, às 14h30, receberemos as professoras Ochy Curiel (Universidad Nacional de Colombia) e Olga Castro (University of Warwick) para um importante debate sobre a circulação de teorias feministas na mesa “Geopolíticas feministas”, mediada por Marina Waquil (USP).

 

O evento contará com interpretação simultânea em espanhol, português e Libras, e será transmitido no Youtube do Memorial da América Latina.

 

A atividade é gratuita. Para participar, é necessário fazer inscrição pelo link: https://forms.gle/7vJ1nbUGPskqPTRB8.

 

Confira a programação:

 

Dia 28 de setembro

19h às 21h – Painel de abertura: Narrativas amazônicas
Aparecida Vilaça (UFRJ)
Márcia Mura (Coletivo Mura de Porto Velho)
Mediação: Maria Teresa Mhereb (USP)

 

Dia 29 de setembro

9h30 às 11h – Pagu e o Parque Industrial
Carolina Serra Azul (USP)
Romilda Costa Motta (UFABC)
Mediação: Ana Rüsche (USP)

 

11h às 12h30 – Tradução como prática de resistência e inclusão: vozes femininas negras
Norma Diana Hamilton (UnB)
Alessandra Ramos de Oliveira Harden  (UnB)
Mediação: Helena Barbosa (USP)

 

14h30 às 16h – Literatura árabe traduzida e editada por mulheres
Laura di Pietro (Editora Tabla)
Jemima de Souza Alves (USP)
Safa Jubran (USP)
Mediação: Maria Carolina Gonçalves (USP)

 

Dia 30 de setembro*

9h30 às 11h – Conversa com tradutoras editoras
Paula Montoya (Universidad de Antioquia)
Elena Vássina (USP)
Andréia Guerini (UFSC)
Mediação: Germana Henriques Pereira (UnB)

 

11h às 12h30 – Experiência de tradução coletiva – Nossos Corpos por Nós Mesmas
Raquel Pereira (Coletivo Feminista Sexualidade e Saúde)
Simone Diniz (USP)
Érica Lima (Unicamp)
Mediação: Luciana Carvalho Fonseca (USP)

 

14h30 às 16h – Geopolíticas feministas
Ochy Curiel (Universidad Nacional de Colombia)
Olga Castro (University of Warwick)
Mediação: Marina Waquil (USP)

 

*Haverá interpretação simultânea espanhol<>português.

 

16h – Encerramento

 

Comissão Organizadora
Luciana Carvalho Fonseca
Marina Waquil
Maria Teresa Mhereb
Sheyla Miranda
Helena Barbosa
Álvaro Faleiros

 

Email de contato: trema@memorial.org.br
Instagram: @tremausp

 

Realização:

 

Memorial da América Latina
Universidade de São Paulo
Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo Programa de Pós-graduação em Estudos Linguísticos e Literários em Inglês (USP)
Programa de Pós-Graduação em Letras Estrangeiras e Tradução (USP)
Programa de Pós-Graduação em Teoria Literária e Literatura Comparada (USP)

 

Sobre as participantes:

 

Alessandra Ramos de Oliveira Harden
Professora do quadro permanente do Departamento de Línguas Estrangeiras e Tradução da Universidade de Brasília (UnB) desde 1996, seu trabalho tem como foco o ensino de tradução, língua inglesa, redação e leitura. Atualmente, realiza pesquisa em história da tradução, tradução de textos feministas e tradução audiovisual, com interesse especial em possibilidades de diálogo com o direito, a história, a educação e a filosofia. É co-organizadora do livro “Tradução como prática de resistência e inclusão: vozes femininas negras”.

 

Álvaro Faleiros
Doutor em Letras pela Universidade de São Paulo e professor titular em Poética da Tradução pela mesma instituição. É bolsista produtividade do CNPq. Poeta e tradutor, tem como principal área de pesquisa a tradução de poesia no Brasil, tendo traduzido, entre outros, Apollinaire, Mallarmé e, mais recentemente, em parceria com Roberto Zular, “Feitiços” , de Paul Valéry, vencedor do Prêmio Paulo Rónai de tradução da Biblioteca Nacional.

 

Ana Rüsche
Escritora. Doutora em Estudos Linguísticos e Literários pela Universidade de São Paulo, realiza pesquisa de pós-doutorado no departamento de Teoria Literária e Literatura Comparada na mesma Universidade. Seu livro mais recente é “A telepatia são os outros” (Monomito, 2019), vencedor do Prêmio Odisseia de Literatura Fantástica e finalista dos prêmios Argos e Jabuti.

 

Andréia Guerini
Professora Titular do Departamento de Língua e Literatura Estrangeiras e da Pós-Graduação em Estudos da Tradução da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Participou do Conselho Editorial da Editora da UFSC de 2014 a 2017. Integra a “Cátedra UNESCO de Políticas Linguísticas para o Multilinguismo” (2018-2022) e coordena o projeto de internacionalização Capes/PrInt/UFSC “Tradução, tradição e inovação” (2018-2022). Idealizou e coordena, com colegas de universidades estrangeiras e nacionais, as coleções “Transtextos”, “Palavra de Tradutor”, “Viajantes” e “Raízes feministas: mulheres em tradução”. Desde 2002, é editora-chefe da revista Cadernos de Tradução e, desde 2017, é coeditora da Revista da ANPOLL (Associação Nacional de Pós-Graduação em Letras e Linguística).

 

Aparecida Vilaça
Antropóloga e professora no Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Foi pesquisadora/professora visitante nas universidades de Bergen, Cambridge, Stanford e Universidad Autónoma de México, na École des Hautes Études en Sciences Sociales e na École Pratique des Hautes Études e é afiliada ao BrazilLab, da Universidade de Princeton. Desde 1986, realiza pesquisa de campo entre os Wari’, povo indígena do Sudoeste Amazônico. Além de livros acadêmicos, é autora de “Paletó e eu”, “Morte na Floresta” e “Ficções Amazônicas” (este com Francisco Vilaça Gaspar).

 

Carolina Serra Azul 
Graduada em Letras (Português/Francês) pela Universidade de São Paulo. É mestre pelo Departamento de Teoria Literária e Literatura Comparada da mesma Universidade, com dissertação sobre o livro “Sagarana”, de Guimarães Rosa, e suas relações com o primeiro modernismo brasileiro, sobretudo com Mário de Andrade. É também doutora pelo mesmo departamento, onde desenvolveu pesquisa sobre literatura e cinema brasileiros da década de 1970, focalizando as relações entre arte e política. Publicou o artigo “A mulher do povo”, sobre Pagu, no livro “Poesia (im)popular brasileira” (Lamparina Luminosa, 2012), organizado por Júlio Mendonça, entre outros.

 

Elena Vássina
Pesquisadora russa, mestre em Literatura Comparada pela Universidade Estatal de Moscou, fez doutorado e pós-doutorado em Teoria e Semiótica de Cultura e Literatura pelo Instituto Estatal de Pesquisa da Arte (Rússia). Organizadora, autora e tradutora dos livros “O cadáver vivo”, de L. Tolstói (2007), “Liev Tolstói: Os últimos dias”(2011), “Stanislávski: Vida, obra e Sistema” (2015), “Eugênio Onêguin”, de A. Púchkin (2019), entre outros. Foi finalista do prêmio Jabuti. Atualmente trabalha como professora de Literatura e Cultura Russas dos cursos de graduação e pós-graduação da Universidade de São Paulo. É coeditora-chefe do periódico TradTerm, publicação do Centro Interdepartamental de Tradução e Terminologia da USP.

 

Érica Lima
Docente do curso de Letras e do Programa de Pós-Graduação em Linguística Aplicada do Instituto de Estudos da Linguagem (IEL) da Unicamp. É líder do grupo de pesquisa “E por falar em tradução” e coordenadora do projeto de tradução e adaptação do livro “Our Bodies, Ourselves” (Nossos corpos por nós mesmas), com Janine Pimentel (UFRJ). Atua nas áreas de interpretação de textos e tradução; tradução ativista, feminista e voluntária; formação de tradutores; subjetividade e emoção da tradutora e do tradutor. Atualmente realiza pesquisa pós-doutoral na Universidade de São Paulo.

 

Germana Henriques Pereira
Professora do Departamento de Línguas Estrangeiras e Tradução da Universidade de Brasília (UnB), onde também coordena o Núcleo de Estudos em História da Tradução e Tradução Literária. Pesquisa as obras das escritoras Nathalie Sarraute e Carolina Maria de Jesus, sobre as quais publicou vários artigos e livros, entre os quais “O uso da palavra: uma análise de Le Planétarium de Nathalie Sarraute” (2011) e “Carolina Maria de Jesus: o estranho diário da escritora vira-lata” (2012). Criou e coordena a Coleção Estudos da Tradução, da Editora Pontes. É editora-chefe da Revista Belas Infiéis e diretora da Editora UnB.

 

Helena Barbosa                           
Doutoranda e mestra em Estudos da Tradução pela Universidade de São Paulo (USP), graduada em Letras-Tradução pela Universidade de Brasília (UnB) e em Direito pelo Centro Universitário de Brasília (UniCEUB). É tradutora, preparadora e revisora de textos; atualmente, debruça-se principalmente sobre textos feministas, indigenistas e socioambientais. Desenvolve pesquisas sobre interpretação forense, bem como sobre historiografia da tradução e da interpretação no Brasil, com foco em tradutoras/es e intérpretes indígenas. Atua como advogada indigenista.

 

Jemima de Souza Alves
Doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Letras Estrangeiras e Tradução da Universidade de São Paulo e pesquisadora visitante na Universidade de Nova York (Gallatin School of Individualized Study), no programa de Interpretação e Política da Tradução. Mestra em Estudos Judaicos e Árabes (USP), dissertou sobre os estudos da tradução da literatura árabe pós-colonial. Atualmente, integra o grupo de pesquisa Tarjama (CNPq) e é parte da equipe de tradutoras/es das editoras Tabla e Uniperiferias. Atuou como intérprete árabe-português no contexto de refúgio no programa de voluntariado da Caritas-SP e do Conare (Conselho Nacional de Refugiados). Realizou parte da sua formação acadêmica em Portugal (Universidade de Évora) e em instituições em países árabes, como Marrocos (Ibn Battuta Arabic Scholarship) e Omã (Sultan Qaboos College).

 

Laura di Pietro
Editora e cofundadora da Roça Nova Editora (2008) e da Tabla (2016). A editora Tabla é fruto de um projeto que foi discutido durante mais de dez anos e ganhou impulso quando Laura foi convidada para participar da Feira Internacional do Livro de Sharjah, nos Emirados Árabes Unidos, em 2011. Hoje a Tabla publica títulos árabes, turcos e iranianos em tradução direta para o português. O foco da editora são as culturas do Oriente Médio e do Norte da África.

 

Luciana Carvalho Fonseca
Professora doutora da Universidade de São Paulo, onde atua na graduação e na pós-graduação em Letras e Tradução. É tradutora, intérprete e editora. Seus temas de pesquisa são tradução na intersecção entre poder e militância e ativismo, tradução feminista, tradução coletiva e historiografia da tradução. Foi pesquisadora sênior da Cátedra Unesco/Unitwin e Rede de Cooperação para Integração da América Latina na Fundação Memorial da América Latina (2020). Na USP, coordena o Grupo de Estudos, Pesquisa e Ação em Feminismos, Gênero e Tradução e o projeto Mulheres Tradutoras do Século XIX. Realiza pesquisa pós-doutoral na Universität Leipzig, Alemanha, e é pesquisadora visitante no International Institute of Social Studies da Erasmus University, Holanda.

 

Márcia Mura
Arte-educadora, escritora e integrante do Coletivo Mura, do Instituto Madeira Vivo (IMV/Fundo Brasil). Pesquisadora do Núcleo de Estudos em História Oral (NEHO/USP), integra o grupo de pesquisa formado por indígenas mulheres denominado Wayrakunas e também atua no movimento de mulheres da Pindorama e Abya Yala. É autora de “O espaço lembrado – Experiência de vida em seringais da Amazônia” (Edua, 2012), além de ter publicado em coletâneas e antologias, como “29 poetas hoje” (Companhia das Letras, 2021), organizada por Heloisa Buarque de Hollanda, e ter escrito o livrinho “Curumim do Rio Machado e suas histórias maravilhosas!” (ainda em formato PDF). Recebeu o prêmio de intercâmbio cultural do Ministério da Cultura em 2010.

 

Maria Carolina Gonçalves
Doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Letras Estrangeiras e Tradução da Universidade de São Paulo (USP) e bacharela em Letras (Árabe) e em Jornalismo pela mesma instituição. Integra o grupo de pesquisa Tarjama (CNPq). Estudou árabe no Instituto Francês no Cairo, onde participou de grupo de escrita literária feminista sob supervisão da professora Afaf Elsayyed. É tradutora, revisora e professora de árabe e português. Traduziu do árabe para o português os livros infantis Yunis (2021) e Uma história inventada do começo ao fim (2021), ambos pela editora Tabla. Atuou como tradutora e intérprete de árabe e português na Caritas-SP e realizou outros trabalhos voltados ao refúgio.

 

Maria Teresa Mhereb
Graduada em Ciências Sociais pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) e em Letras (Francês) pela Universidade de São Paulo (USP), onde é atualmente doutoranda em Estudos da Tradução. Sua pesquisa, centrada no conceito de divisão sexual do trabalho, conjuga a Sociologia, os Estudos da Tradução e os Estudos de Gênero. Na USP, também integra o Grupo de Estudos, Pesquisa e Ação em Feminismos, Gênero e Tradução e o Grupo de Estudos Tradução em Relação (CNPq). Traduziu diversos livros e artigos, dedicando-se especialmente a textos ligados à política, sociologia e meio ambiente.

 

Marina Leivas Waquil
Doutora e mestra em Estudos da Tradução pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Trabalha com tradução, edição e revisão de textos em português e espanhol. Atualmente, faz pós-doutorado no Programa Letras Estrangeiras e Tradução (LETRA), da Universidade de São Paulo (USP), onde atua com a interface entre tradução, feminismos, estudos de gênero e linguística de corpus. Também é co-coordenadora do Grupo de Estudos, Pesquisa e Ação em Feminismos, Gênero e Tradução da USP.

 

Norma Diana Hamilton
Professora Adjunta da Universidade de Brasília (UnB), atua no Departamento de Línguas Estrangeiras e Tradução (LET) do Instituto de Letras (IL). É doutora em Literatura e Práticas Sociais pela UnB e líder do Grupo de Pesquisa, vinculado ao CNPq, Mayombe: Literatura, História e Sociedade. É autora do livro “Feminismos e literatura contemporânea: Toni Morrison e outras escritoras feministas negras” e organizadora da obra “Tradução como prática de resistência e inclusão: vozes femininas negras”.

 

Ochy Curiel
Fundadora do Grupo Latinoamericano de Estudio, Formación y Acción Feminista (GLEFAS) e integrante do Grupo Interdisciplinario de Estudios de Género (GIEG) da Universidad Nacional de Colombia (UNAL), também é coordenadora e professora de pós-graduação da Escuela de Estudios de Género da Universidad Nacional de Colombia. Ativista do movimento lésbico-feminista latino-americano e caribenho, é pioneira do movimento antirracista de mulheres afro na região.

 

Olga Castro
Olga Castro é professora titular de Estudos da Tradução na Universidade de Warwick (Grã-Bretanha). Dirige o Mestrado “Translation and Cultures” e é subdiretora de Estudos de Pós-Graduação na Escola de Línguas e Culturas Modernas. É doutora pela Universidade de Vigo (Galiza), onde recebeu o prêmio extraordinário de doutoramento. Suas linhas de pesquisa são os estudos feministas da tradução a partir de uma perspectiva transnacional e interseccional, a política de tradução editorial de nações sem Estado para o mercado britânico e a autotradução em contextos plurilingues. É membro correspondente da Real Academia Galega.

 

Paula Andrea Montoya Arango
Tradutora pela Universidade de Antioquia, doutora em Tradução e Tradutologia pela Universidade de Montréal (Canadá) e mestra em Tradução pela Universidade de Ottawa (Canadá). É professora na graduação e mestrado em tradução na Universidade de Antioquia (Colômbia), onde também é membro do Grupo de Investigación en Traductología. Foi diretora e editora da Revista Mutatis Mutandis – Revista Latinoamericana de Traducción entre 2015 e janeiro de 2022. Entre seus temas de interesse estão a história da tradução na Colômbia, a teoria da tradução, a metodologia de pesquisa no campo dos estudos da tradução, a tradução no campo das humanidades e o ensino da tradução. Desenvolveu vários projetos de pesquisa e publicações no campo da história da tradução na Colômbia.

 

Raquel Pereira
Formada em Secretariado Executivo Bilíngue pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e MBA em Gestão Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas. Possui experiência na área administrativo-financeira, trabalhando no mercado financeiro e gerindo empresas há vinte anos. Foi gestora financeira do Coletivo Feminista Sexualidade e Saúde e é a Coordenadora Geral do Projeto OBOS (Our Bodies, Ourselves) Brasil.

 

Romilda Costa Motta
Possui Bacharelado e Licenciatura Plena em História pela Universidade de São Paulo (USP), onde também obteve os títulos de mestra e doutora em História Social – ambos na área de América Latina. É membro da diretoria da Associação Nacional de Pesquisadores e Professores de História das Américas e do LEHA-USP (Laboratório de Estudos de História das Américas), além de co-organizadora do Grupo de Pesquisa História e Gênero (GRUPEG-USP). Seus principais temas de interesse são: história das mulheres, relações de gênero, escritas de si; história e memória e relações étnico-raciais. É Professora Formadora/Orientadora no Curso de Especialização em Direitos Humanos na UFABC e professora orientadora na mesma Universidade. É autora do livro “Em busca de liberdade: práticas políticas e representações de si nos escritos autobiográficos de Patrícia Galvão (Pagu) e Antonieta Rivas Mercado” (Intermeios, 2021) e do artigo “Muito mais do que musa modernista”, publicado na edição 58 da revista Nossa América.

 

Safa Jubran
Professora livre-docente na Universidade de São Paulo (USP), onde leciona língua e literatura árabes. É orientadora pelo Programa de Pós-Graduação em Letras Estrangeiras e Tradução (USP), na área de Tradução. É líder do grupo de pesquisa Tarjama (CNPq) e tradutora literária. Recebeu, em 2014, o Prêmio de Tradução da Academia Brasileira de Letras e, em 2019, o prêmio internacional “Sheikh Hamad Award for Translation and International Understanding”. Em 2021, foi jurada do “International Prize for Arabic Fiction”. Entre as obras mais recentes que traduziu estão “Detalhe menor”, de Adania Shibli; “O arador das águas”, de Hoda Barakat; “Memória para o esquecimento”, de Mahmud Darwich; e “Meu nome é Adam”, de Elias Khoury. Entre os trabalhos traduzidos para o árabe, estão “Dois irmãos”, de Milton Hatoum, e “Água-viva”, de Clarice Lispector (no prelo).

 

Sheyla Miranda
Doutoranda do Departamento de Teoria Literária e Literatura Comparada da Universidade de São Paulo, é mestre em Teoria Literária e Literatura Comparada pela Universidade de Barcelona. Professora do Programa Formativo em Tradução Literária da Casa Guilherme de Almeida, é também jornalista, pesquisadora audiovisual, preparadora de textos e tradutora.

 

Simone Diniz
É professora titular do Departamento de Saúde, Ciclos de Vida e Sociedade na Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo. Colabora com o Coletivo Feminista de Sexualidade e Saúde desde 1985. Tem experiência na área de Medicina, com ênfase em Medicina Preventiva, Saúde e Direitos Sexuais e Reprodutivos, Violência de Gênero, Gênero e Saúde Materna, Saúde Materno-infantil, Saúde Pública baseada em evidências. Atualmente coordena o projeto “Tornando visíveis as intervenções no parto” (2021-2022), apoiado pelo CNPq e Fundação Bill e Melinda Gates.

 

Serviço:
TREMA IV – Mulheres, Tradução e Mercado Editorial
De 28 a 30 de setembro de 2022
Inscrições (gratuitas): https://forms.gle/7vJ1nbUGPskqPTRB8
Plataforma: Canal do YouTube do Memorial da América Latina  (https://www.youtube.com/c/MemorialdaAmericaLatinasp)
Mais informações: trema@memorial.org.br

 

 

 

 
 
Foto:Reprodução/Cultura SP
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