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Dra Erika Carvalho

03 de fevereiro de 2025

MINHA JORNADA PROFISSIONAL -“Da palha ao Ouro”

 | Jornal Acontece

Meu nome é Erika Carvalho, profissional, mãe e mulher. Sou nutricionista e aprendi ao longo do
tempo, que, quando desejamos algo na vida, não basta apenas desejar. Lutar, ter fé e vencer
obstáculos é, com certeza, ações importantes para que o nosso maior desejo seja alcançado.

 

Cresci em uma família de poucas condições, com valores que contribuíram para a profissional
que sou hoje. Confesso que essa história poderia dar um livro por tantos obstáculos encontrados,
mas, irei pular essa etapa e lembrar o que me fez crescer e me motivou a ser uma profissional
“High Ticket”.

 

 

Á propósito, eu estava muito errada quando pensava que esse termo tinha relação com poder aquisitivo e jamais imaginava que eu me tornaria uma profissional com padrão “High Ticket” atuando em um município como Cubatão, terra onde nasci e vivo até hoje, com padrões que remetem a minha infância.
Bem, sobre isso falarei mais adiante e continuarei essa história da minha trajetória e amor á Nutrição!

 

 

Bem se sabe que todo mundo pensa em ser alguém quando crescer. Eu não pensava diferente, pois sabia que gostava já da área da saúde. Na minha adolescência saiamos do ensino médio direto para o técnico. Nada me atraia tanto quanto o curso técnico em Nutricão e diante de mil dificuldades, entre realizar a inscrição do vestibulinho (assim chamado na época) e a realização da prova (ambos presencial e em datas diferentes), estava eu ali me vendo em uma lista entre as primeiras colocadas. Na época isso realmente era inédito, impressionante e eu conseguia “DIRECIONAR o meu “OLHAR” para o FUTURO e entender que fases passam e que eu conquistaria uma condição melhor para minha família” crescendo e conquistando um espaço como uma profissional de sucesso. Não posso deixar de mencionar o apoio familiar que sempre tive, porque afinal o sonho da dona Josi e o seu Mário era ver suas filhas em uma faculdade e formadas.

 

Aquele foi o primeiro passo onde, os estágios na época me mostrariam a realidade de ser técnica
em Nutricão em uma área pouco reconhecida, limitada e cheia de frustrações, além de não ser remunerado. Juro que desmotivei. Eu era ainda jovem pra enfrentar tantas frustrações, mas, o despreparo e a timidez foram pontos que me geravam insegurança. Passei por tudo com muita dificuldade, pois cada centavo destinava-se exclusivamente ao dinheiro da passagem. Eu sabia que tudo aquilo iria passar.

 

Começou então uma trajetória de busca ao primeiro emprego e, como quase todo jovem na época, em busca de seu primeiro emprego, me deparava com as vagas limitadas e a falta de experiência, que era de no mínimo seis meses, com registro em carteira.

 

Fiquei muito tempo sem emprego mas tive a oportunidade de conhecer um “mestre” o qual me deu oportunidade e me levou para a escola da vida, assim conhecida por muitos que passavam por lá. Aprendendo inglês eu tive a chance de conhecer minhas limitações e trabalhar minha insegurança e timidez. A ideia de entrar em uma faculdade de Nutrição foi cogitada e eu comecei a aprender assuntos e abordagens em inglês com temas na área da saúde.

 

Comecei a entender que o primeiro passo realmente seria realizar a inscrição na faculdade, no entanto para isso eu teria que produzir e vender algo para ter o dinheiro necessário. Foi então que comecei a fazer sanduíches naturais (bem embalados, calculados) e com minha bicicleta o destino era o centro da cidade. Passando de loja em loja me deparava com desculpas pra não comprar o meu produto. Naquela época dizer que era fácil olhar pra uma pessoa pela primeira vez e comprar já de cara um produto caseiro, era realmente impossível de acontecer. Mas, eu pensava rápido e retornava com aquela estratégia de venda falada direcionando as pessoas sobre o objetivo que eu tinha em vender aquele alimento e assim eu concluía venda por venda com muita alegria e agradecendo a Deus.

 

 

Minha trajetória de luta e obstáculos foram muitas e estes momentos serviram para incentivar e fazer-me acreditar que seria mais uma fase de conhecimento e crescimento necessário. Tive ali a chance que “agarrei” sem medo de “falhar”, pois a minha fé e vontade eram maiores que os meus medos. E foi um curriculum que fez a diferença quando diante uma entrevista, puderam me questionar, se eu sabia cozinhar, pois dependia disso para contratação (mal sabia eles que não). Foi uma corrida contra o tempo pois aqueles cursos eu não imaginaria como se desenvolveria e a única certeza que tinha era que eu jamais poderia errar uma receita. Pesquisas de técnicas de fermentação, entre outros começavam a me gerar interesse e na faculdade o que eu aprendia colocava em prática dentro da vivência das comunidades.

 

 

Meu mestre sempre dizia: Dra Erika, você realmente só irá aprender quando sair da universidade. Lá você terá o básico necessário e um diploma pra colocar debaixo do braço, no entanto, o que você fará com isso só depende de você!

 

Meu Deus! Quanta coisa até aqui eu já havia enfrentado e aprendido e eu era grata pela oportunidade de ter pessoas no meu caminho que acreditaram no potencial guardado me dando a chance de crescer com as criticas construtivas. Lá então se passavam os anos da faculdade e eu atuante em oficinas, trabalhos voluntários, além de muitas participações junto aos professores,pois ali também o ato de lecionar já me atraia e eu comecava a aprender a analisar quem eu queria ser, como ser, porque e muitas questões que me rodeavam dia a dia. Mas, aprendi que questionamentos fazem parte do processo de aprendizagem. Assim conclui minha faculdade de Nutricão e antes de colar grau tive a oportunidade de passar por um processo seletivo que mudaria realmente a minha vida e me daria a chance de viver um momento único.

 

Em um projeto do Governo federal junto a UNIFESP apenas 2 nutricionistas teriam a chance de serem contratados para a grande oportunidade Profissional de suas vidas. Eu ali, disputando cada etapa do processo, com muitas nutricionistas experientes e/ou vindas de universidades de referência na baixada santista. Ufa! Teria eu a chance de ser escolhida? Aqui aprendi que não se pode julgar por aparências que envolvam estilo e padrão de riqueza ou pobreza ou mesmo cor dos olhos ou tipo do cabelo. Eu simplesmente olhava pra trás e enxergava a minha história até ali e pensava que,se cheguei até aquele momento é porque Deus tem algo de bom pra mim.

 

Fui para casa e aguardei. SERÁ QUE ACREDITAVA QUE AQUELA VAGA “DE OURO” seria minha? Claro que não. Minha insegurança estava ainda sendo trabalhada e derrepente pensei: “Realmente acho que essa vaga já foi preenchida”. Ao passar 48 horas, eis que recebo uma ligação com uma das melhores noticias que eu poderia receber: “Você passou no processo seletivo e precisa comparecer amanha aqui com toda documentação e explicaremos os detalhes. A alegria tomou conta de mim e naquele momento eu via mais um degrau á subir na minha vida profissional. Tive então a grande oportunidade de capacitar 50 nutricionistas (experientes) do estado de SP em cada capacitação ocorrente e tive o grande desafio de estudar, pesquisar e ser treinada em apenas 1 semana. Uma bancada de doutores a me avaliar e criticas construtivas ao final de cada dia me proporcionaria mudar o que precisava melhorar. Se aprendi com essa experiência? MUIIIIIITOOO! De forma a entender bem cedo qual caminho da Nutrição eu queria seguir.

 

Dei aula em cursos técnicos em Nutrição, tive consultório próprio, atuei em palestras, encontros e com isso desejei ser pesquisadora. O mestrado para mim foi um desafio alcançado e o desejo de fazê-lo fora do país foi realizado. A chance da experiência européia abriu “leques” e me fez pensar sobre o meu papel como profissional da saúde. Não ser simplesmente uma Nutricionista que prescreve DIETAS era parte do meu desejo.

 

Hoje crio estratégias de atendimentos que impulsionam indiretamente o paciente a alcançar o objetivo, seja ele qual for. Hoje sou Nutricionista Integrativa e a minha principal característica é o cuidado integral do paciente, a fim de prevenir doencas e melhorar a saúde. HOJE tenho a chance de lidar com comunidades,além de atuar em clinica com potencial de crescimento na minha cidade de origem.

 

É um sonho tirado do papel, combinado com a busca e interesse de outros profissionais que tenham o desejo de crescer e ser o profissional tão desejado pela nossa população.

 

Essas oportunidades me deram a chance de trabalhar minha insegurança, entender pontos críticos, mas, acima de tudo compreender que somos profissionais e pessoas em processo de lapidação, transformação, hora ensinamos, outrora aprendemos. O que importa não é o jaleco branco, mas o posicionamento que tomamos diante diversas circunstâncias e obstáculos, Juntos acima de tudo. Ah, já ia me esquecendo! Será que sua trajetória profissional tem te levado ao caminho do padrão “High Ticket”?

 

A verdadeira riqueza da vida está em nós, nas memórias criadas das fases difíceis que nos impulsionaram nos momentos que vivemos. SER DIFERENTE É FAZER DIFERENTE, MOSTRAR CAMINHOS ALCANCÁVEIS, CRIAR ESTRATÉGIAS, ERRAR E CONSERTAR, CAIR E LEVANTAR MAS, ACIMA DE TUDO JAMAIS DESISTIR DE QUEM DESEJAMOS SER!

 

Dra Erika Carvalho CRN3-25162
Nutricionista pesquisadora-Mestre em Alimentos e Saúde
Especialista em Nutricão Integrativa

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