Resultados demonstram importância do trabalho de grupamentos

O Setor de Proteção Ambiental (Sepam) da Guarda Civil Municipal (GCM) de Praia Grande completa 13 anos de atividades no próximo dia 5, mesma data em que se comemora o Dia do Meio Ambiente. Ao longo dos anos, o setor tem tido cada vez mais seu trabalho reconhecido e os números demonstram isso.

Conforme um levantamento feito pelo setor, incluindo todas as ocorrências atendidas, alguns números chamam a atenção. Já são 5.103 ações de contenção de invasões, 3.406 animais silvestres resgatados, 29.085 embarcações fiscalizadas, 2.465 animais marinhos resgatados e nenhum acidente náutico registrado.

Regulamentado por decreto municipal, o Sepam compreende os grupamentos de Guarda Ambiental e de Guarda Costeira, atualmente com 23 e 11 integrantes, respectivamente.

De acordo com o inspetor Fábio Rogério Marques, ao longo dos anos, foram muitos os investimentos e ações por parte da Administração Municipal que levaram o Setor ao patamar que tem hoje. “Atualmente, conseguimos atuar em importantes frentes e contando com moderna tecnologia”.

Drones e ferramentas de georreferenciamento, por exemplo, já fazem parte da rotina de trabalho das equipes. Recentemente, o setor passou a contar com a Sala Ambiental de Operação (SAO), implementada a partir de convênio com a Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente do Estado. Com o recurso, é possível caracterizar os perfis de áreas de pressão e definir os eventos de interesse de monitoramento, estabelecer e executar a metodologia de fiscalização integrada, estabelecer perímetros de contenção de expansão em cada área mapeada, monitorar e mapear o surgimento de novas áreas de pressão, manter atualizado o sistema de informações integradas, e revisar periodicamente o sistema para aprimoramento do instrumento.

O secretário de Assuntos de Segurança Pública, Maurício Vieira Izumi, destacou o importante papel do Sepam no contexto não apenas do Meio Ambiente, mas também da Segurança Pública como um todo. “As equipes atuam garantindo a ordem pública. Na questão da contenção de invasões, por exemplo, o crime organizado muitas vezes se aproveita da desordem e toma espaço, seja por meio da venda de produtos ilícitos, a receptação, e até mesmo do tráfico de entorpecentes. Com ações voltadas ao combate de invasões, estamos atuando também na segurança desses locais”.

Foto:Freepik