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Jornal Acontece

28 de outubro de 2025

Operação no Alemão e Penha é a mais letal da história do Rio

 | Jornal Acontece

O Rio de Janeiro vive um dos dias mais violentos de sua história. A megaoperação policial nas comunidades do Complexo do Alemão e da Penha, na Zona Norte, já é considerada a mais letal de todos os tempos: ao menos 64 pessoas foram mortas e 81 presas, segundo balanço atualizado da Secretaria de Segurança Pública nesta terça-feira (28).

O governo municipal colocou a cidade em estágio 2 de atenção, diante do avanço dos confrontos, bloqueios de vias, suspensão de aulas e colapso parcial do transporte público.

 

Tiroteios e pânico em meio ao cerco policial

Os confrontos começaram ainda na madrugada, com relatos de intensos tiroteios e sobrevoos de helicópteros blindados. Moradores registraram balas perdidas atingindo casas e veículos, além de explosões e barricadas de fogo.

A sensação é de pânico generalizado. Diversas escolas e comércios não abriram, e motoristas foram orientados a evitar a região.

 

Objetivo da operação: prender líderes do tráfico e apreender arsenal

A ação é conduzida pela Polícia Civil com apoio da PM e da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core). Segundo as autoridades, o foco é desarticular o comando do tráfico no Complexo do Alemão e apreender armas de guerra utilizadas contra as forças de segurança.

Entre os detidos, estão foragidos de alta periculosidade e suspeitos de envolvimento em ataques recentes na capital fluminense.

 

Cidade entra em estágio 2 de atenção

Com a escalada da violência, a Prefeitura do Rio decretou estágio 2 de atenção, nível que indica risco ao funcionamento da cidade.

O Centro de Operações Rio (COR) registrou bloqueios na Avenida Brasil e na Linha Vermelha, o que afetou todo o trânsito da Zona Norte.

Unidades de saúde reforçaram equipes de emergência para atender feridos.

 

Repercussão: governo defende ação e entidades cobram apuração

O governador Cláudio Castro afirmou que a operação é “necessária para restabelecer a ordem e enfrentar o crime organizado”, mas garantiu que haverá investigação sobre possíveis excessos.

Entidades de direitos humanos e a Defensoria Pública do Estado pedem transparência nas ações e acompanhamento das mortes registradas.

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