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Jornal Acontece

20 de julho de 2023

Pai denuncia que filho autista é mantido em sala de aula ”pra não prejudicar a imagem da escola”

 | Jornal Acontece

O caso aconteceu em uma escola de Brasília e foi gravado por um funcionário. No vídeo, uma criança de 10 anos, diagnosticada com Transtorno do Espectro Autista (TEA), está deitada no chão gritando e gemendo. Trata-se de uma crise, com duração de aproximadamente 40 minutos, causada pelo transtorno e também por hipersensibilidade auditiva. A sala estava fechada, apenas com o educador e a professora no local. Segundo o pai, o aluno foi isolado naquele espaço por determinação da diretora.

“A diretora determinou que fosse levado à força para a sala de aula, o que aumentou sua crise e gerou um comportamento agressivo”, detalhou o pai. Everton conta que, ao chegar ao colégio, o filho estava deitado, abraçado a um cabo de vassoura. “

O pai conta que a diretora afirmou que, em casos de crise de alunos autistas na frente da escola, a norma é retirar os alunos para que vizinhos não filmem o ocorrido.

“Esta orientação, além de desumana, é completamente inaceitável, colocando a imagem institucional acima do direito e bem-estar da criança”, acrescentou. 

Everton protocolou denúncias no Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), na Ouvidoria da Secretaria de Educação do DF e na Corregedoria-Geral do DF. Diante das reclamações, servidores disseram que a diretora teria começado uma perseguição ao aluno. Para isso, a gestora teria removido a professora que oferecia atendimento individualizado a alunos especiais e afastado o educador social que a criança tinha criado um vínculo afetivo.

“Ela está fazendo tudo isso porque não quer que o menino fique na escola”, acusa uma das professoras da unidade, que pediu anonimato.

Em 12 de julho, nove servidores da escola classe assinaram uma ata ao Conselho Regional de Educação do Plano Piloto que pedia mudança na atual diretoria do colégio.

“Ela falava que perto da escola havia prédios residenciais e que as pessoas, vendo o estudante em crise, poderiam filmar e que ela queria preservar a imagem da escola.” comenta outra professora que também pediu anonimato.

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