Em meio às comemorações pelos 76 anos de emancipação político-administrativa de Cubatão, o prefeito Cesar Nascimento (PSD) tem motivos de sobra para celebrar. Segundo levantamento do Instituto Badra, divulgado nesta quinta-feira (10), sua gestão é aprovada por 67,2% da população.

A pesquisa ouviu 1.060 moradores-eleitores entre os dias 8 e 9 de abril e integra a série “100 Dias de Governo”. Os dados mostram uma expressiva ampliação do apoio popular ao prefeito, que foi eleito em outubro de 2024 com 40,47% dos votos válidos.

A desaprovação atinge 18,5%, enquanto 14,3% dos entrevistados não souberam avaliar a gestão. Quando perguntados sobre a qualidade do governo, 13,9% o classificaram como ótimo e 34% como bom — totalizando 47,9% de avaliação positiva. Outros 32,1% o consideram regular e apenas 10,6% o veem como ruim ou péssimo.

Para o especialista em dados do Instituto Badra, Maurício Juvenal, o resultado sinaliza uma rápida superação das resistências do eleitorado. “O prefeito vem conquistando a confiança de quem, no passado, votou em outros candidatos. Isso é positivo para a cidade, que começa a deixar para trás as disputas eleitorais e se une em torno de um projeto comum de desenvolvimento”, analisa.

Imagem em alta

Outro destaque da pesquisa é a percepção sobre a capacidade do prefeito: 65,5% acreditam que Cesar Nascimento está preparado para governar Cubatão. Em contrapartida, 21,5% discordam e 13% não souberam opinar.

Um dado curioso surgiu ao relembrar o pleito de 2024: 57,3% afirmaram ter votado em Cesar, número superior ao registrado nas urnas. Entre esses, 93% dizem não se arrepender da escolha, enquanto 6,5% afirmam o contrário. Apenas 0,5% não souberam responder.

Saúde segue como desafio

Apesar do cenário positivo, a Saúde se mantém como o principal ponto de crítica: 41,3% consideram o setor o mais fraco da atual administração, e 55,3% o apontam como a área que mais precisa de atenção.

Sobre a pesquisa

O levantamento tem margem de erro de três pontos percentuais e nível de confiança de 95%. A amostragem levou em conta gênero, idade, renda e escolaridade, com técnica não probabilística por cotas.