07 de maio de 2021
Pessoas com síndrome de down, pacientes de terapia renal e transplantados serão vacinados a partir de segunda-feira (10)
Seguindo o Plano Estadual de Imunização (PEI), a Secretaria de Saúde de Cubatão anuncia os novos grupos prioritários a receberam vacinas contra covid-19 a partir de segunda-feira (10/5), após início da aplicação da primeira dose para todas as faixas etárias a partir de 60 anos. Acesse aqui a descrição completa das comorbidades: DESCRIÇÃO DAS COMORBIDADES VACINACAO COVID-PMC (2)
Cubatão recebeu 2.550 doses de vacinas para os novos grupos, além de 280 doses de complemento para a segunda dose de profissionais da Educação. O Serviço de Vigilância Epidemiológica ressalta que há doses para todos e que não é necessário chegar com antecedência (confirma locais abaixo).
Para agilizar o atendimento, a Secretaria sugere a realização do pré-cadastro na plataforma Vacina Já (https://vacinaja.sp.gov.br/). É rápido e pode ser feito por qualquer pessoa da família, reduzindo assim o tempo dentro do local de vacinação.
No dia 10, começam a ser vacinadas pessoas de 18 a 59 anos com síndrome de down, pacientes em terapia renal e transplantados, além da segunda dose para profissionais da Educação. Para pacientes em terapia renal e transplantados, a vacinação se dará por meio de retenção de cópia da receita ou apresentação de laudo médico.
Na terça-feira, dia 11, é a vez de grávidas e puérperas com comorbidades a partir de 18 anos e pessoas adultas com deficiência permanente. Além da comprovação da condição de risco e/ou comorbidade, grávidas devem comprovar o estado por meio de carteira de acompanhamento, pré-natal ou laudo médico e puérperas por meio de declaração de nascimento da criança nos 45 dias anteriores.
Comorbidades devem ser comprovadas por meio de exames, receitas, relatórios médicos ou prescrição médica. As pessoas com deficiência permanente devem apresentar comprovante do Benefício de Prestação Continuada.
No dia 12, é a vez de pessoas de 55 a 59 anos com comorbidades. As comorbidades devem ser comprovadas por meio de exames, receitas, relatório médico ou prescrição médica.
Nota Técnica de 30 de abril do Centro de Vigilância Epidemiológica do Governo do Estado informa como comorbidades diabetes, doenças graves do pulmão, pressão alta resistente, pressão alta estágio 3, pressão alta estágios 1 ou 2 com lesão em órgão, doenças cardiovasculares, doença cerebrovascular, doença renal crônica, imunossuprimidos, doenças falciformes, obesidade mórbida e cirrose hepática (veja quadro abaixo).
Para receber a vacina, é necessário levar documento com foto e comprovante de endereço ao Parque Anilinas (Avenida Nove de Abril, s/nº, entrada principal), de segunda a sexta-feira, das 9 às 15 horas. Se a preferência for por se vacinar mais cedo, as unidades de Saúde começam a imunização às 8h30, seguindo até as 16 horas. As unidades que vacinam contra a covid-19 são Vila Nova, Jardim Casqueiro, Mário Covas e Jardim Nova República.
Trabalhadores do transporte – Metroviários começam a receber a vacina também no dia 11 e motoristas e cobradores de transporte de cargas e passageiros no dia 18. É necessário comprovar a ocupação. Essas três categorias de profissionais devem se cadastrar em https://vacisetrans.sp.gov.
Locais de vacinação covid-19 e grupos ou faixas etárias – Para receber a vacina, é necessário levar documento com foto e comprovante de endereço aos seguintes locais:
Parque Anilinas (Avenida Nove de Abril, s/nº, entrada principal), de segunda a sexta-feira, das 9 às 15 horas: primeiras e segundas doses, profissionais da Saúde e profissionais da Educação (com voucher);
As unidades de Saúde começam a imunização às 8h30, seguindo até as 16 horas, somente para primeiras doses.
Confira os endereços:
UBS Jardim Casqueiro (Rua Espanha, s/nº);
USF Jardim Nova República-Bolsão 8 (Avenida Deputado Esmeraldo Tarquínio, s/nº);
UBS Vila Nova (Rua São João, 185);
USF Mário Covas (Rua das Palmas, 128, Vila Natal).
Precauções – Em geral, como com todas as vacinas, diante de doenças agudas febris moderadas ou graves, recomenda-se o adiamento da vacinação até a resolução do quadro com o intuito de não se atribuir à vacina as manifestações da doença.
Não há evidências, até o momento, de qualquer preocupação de segurança na vacinação de indivíduos com história anterior de infecção ou com anticorpo detectável pelo SARS-CoV-2.
É improvável que a vacinação de indivíduos infectados (em período de incubação) ou assintomáticos tenha um efeito prejudicial sobre a doença. Entretanto, recomenda-se o adiamento da vacinação nas pessoas com quadro sugestivo de infecção em atividade para se evitar confusão com outros diagnósticos diferenciais. Como a piora clínica pode ocorrer até duas semanas após a infecção, idealmente a vacinação deve ser adiada até a recuperação clínica total e pelo menos quatro semanas após o início dos sintomas ou quatro semanas a partir da primeira amostra de PCR positiva em pessoas assintomáticas.
Pacientes que fazem uso de imunoglobulina humana devem ser vacinados com pelo menos um mês de intervalo entre a administração da imunoglobulina e a vacina, de forma a não interferir na resposta imunológica.
ATENÇÃO! – Não é recomendada a administração de diferentes tipos de vacinas contra a covid-19; não há estudos que comprovem maior resposta imunológica quando são administrados no mesmo indivíduo vários tipos vacinas contra a covid-19.
A inaptidão temporária a doação de sangue e componentes associada ao uso de vacinas são:
Vacina adsorvida covid-19 (inativada) – Sinovac/Butantan: 48 horas após cada dose.
Vacina covid-19 (recombinante) – AstraZeneca/Fiocruz: 7 dias após cada dose.
Grupos especiais
Gestantes, puérperas e lactantes
A segurança e eficácia das vacinas não foram avaliadas nesses grupos.
Estudos em animais não demonstraram risco de malformações nos que estavam grávidos.
Para as mulheres, pertencentes a um dos grupos prioritários, que se apresentem nestas condições (gestantes, lactantes ou puérperas), a vacinação poderá ser realizada após avaliação cautelosa dos riscos e benefícios.
As gestantes e lactantes devem ser informadas sobre os dados de eficácia e segurança das vacinas conhecidos assim como os dados ainda não disponíveis. A decisão de vacinação deve considerar:
O nível de potencial contaminação do vírus na comunidade;
A potencial eficácia da vacina;
O risco e a potencial gravidade da doença materna, incluindo os efeitos no feto e no recém-nascido e a segurança da vacina para o binômio materno-fetal.
O teste de gravidez não deve ser um pré-requisito para a administração das vacinas nas mulheres com potencial para engravidar e que se encontram em um dos grupos prioritários para vacinação.
A gestante e lactante pertencentes aos grupos prioritários, que não concordarem em serem vacinadas, devem ser apoiadas em sua decisão e instruídas a manter medidas de proteção como higiene das mãos, de máscaras e distanciamento social.
Caso opte-se pela vacinação das lactantes o aleitamento materno não deverá ser interrompido.
A vacinação inadvertida das gestantes (não sabiam que estavam grávidas) deverá ser notificada como um “erro de imunização” para fins de controle e monitoramento de ocorrência de eventos adversos. Nesse caso, a dose será considerada válida e a segunda dose poderá ser administrada.
Eventos adversos que venham a ocorrer com a gestante após a vacinação deverão ser notificados, bem como quaisquer eventos adversos que ocorram com o feto ou com o recém-nascido até seis meses após o nascimento.
Uso de antiagregantes plaquetários e anticoagulantes orais e vacinação:
Os antiagregantes plaquetários devem ser mantidos e não implicam em impedimento à vacinação. O uso de injeção intramuscular em pacientes sob uso crônico de antiagregantes plaquetários é prática corrente, portanto considerado seguro.
Não há relatos de interação entre os anticoagulantes em uso no Brasil – varfarina, apixabana, dabigatrana, edoxabana e rivaroxabana – com vacinas. Portanto deve ser mantida conforme a prescrição do médico assistente. Dados obtidos com vacinação intramuscular contra Influenza em pacientes anticoagulados com varfarina mostraram que esta via foi segura, sem manifestações hemorrágicas locais de vulto. A comparação da via intramuscular com a subcutânea mostrou que a primeira é segura e eficaz na maioria das vacinas em uso clínico. Por cautela, a vacina pode ser administrada o mais longe possível da última dose do anticoagulante direto.
Pacientes portadores de doenças reumáticas imunomediadas (DRIM):
Preferencialmente o paciente deve ser vacinado estando com a doença controlada ou em remissão, como também em baixo grau de imunossupressão ou sem imunossupressão.
Entretanto, a decisão sobre a vacinação em pacientes com DRIM deve ser individualizada, levando em consideração a faixa etária, a doença reumática autoimune de base, os graus de atividade e imunossupressão, além das comorbidades, devendo ser sob orientação de médico especialista. A escolha da vacina deve seguir as recomendações de órgãos sanitários e regulatórios, assim como a disponibilidade local.
Pacientes oncológicos, transplantados e demais pacientes imunossuprimidos:
A eficácia e segurança das vacinas covid-19 não foram avaliadas nessa população. No entanto, considerando a plataforma em questão (vetor viral não replicante e vírus inativado) é improvável que exista risco aumentado de eventos adversos.
A avaliação de risco benefício e a decisão referente à vacinação deverá ser realizada pelo paciente em conjunto com o médico assistente, sendo que a vacinação somente deverá ser realizada com prescrição médica.
Pacientes vivendo com HIV/Aids
Dados recentes de estudos conduzidos nos Estados Unidos da América e nos continentes europeu e africano têm demonstrado piores desfechos entre as pessoas vivendo com HIV/Aids (PVHA) com doença causada pelo SARS-CoV-2 quando comparadas à população não infectada pelo HIV. A maior concentração de novo diagnóstico de infecção pelo HIV entre jovens (ainda em processo de controle de infecção), a maior prevalência de comorbidades e de múltiplas comorbidades entre PVHA, se comparados à população geral, cerca de 50% das PVHA em seguimento nos serviços pertencentes à faixa etária acima de 50 anos e imunossenescência associada ao HIV acabam contribuindo para que a maioria desta população esteja sob-risco acrescido para a ocorrência de complicações relacionadas à covid- 19.
Tanto a vacina Oxford-AstraZeneca quanto a Butantan-CoronaVac não possuem vírus vivos ou atenuados em sua composição. A primeira utiliza vetor virai (adenovírus) não replicante de chimpanzé, que carreia apenas o gene de uma proteína do coronavírus e a segunda vírus inativado (morto) entre os seus componentes. Deste modo, não há restrição ao seu uso em pessoas vivendo com HIV/Aids (PVHA), independentemente do valor do CD4. Outro ponto importante, é que os estudos destas vacinas incluíram PVHA entre os voluntários participantes e se mostraram seguras para toda a população estudada, não havendo registro de eventos graves relacionados a elas. Deste modo, orientamos que todas as PVHA selam imunizadas contra a COVID-19, seguindo os critérios/cronogramas estabelecidos pêlos Planos Nacional, Estadual e Municipal de Imunização.
Contraindicações
Hipersensibilidade grave (anafilaxia prévia) ao princípio ativo ou a qualquer dos excipientes da vacina;
Para aquelas pessoas que já apresentaram uma reação anafilática confirmada a uma dose anterior de uma vacina covid-19.
Inaptidão temporária para doação de sangue e componentes associada ao uso de vacinas:
– Sinovac/Butantan: 48 horas após cada dose.
– AstraZeneca/Fiocruz: 7 dias após cada dose.