16 de setembro de 2025
PG vive novo capítulo após execução do inimigo do PCC

Autoridades anunciam investigação reforçada, envolvimento do GAECO e reforço policial no litoral como resposta urgente às ameaças anteriores recebidas por ele.
O assassinato do ex-delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, Ruy Ferraz Fontes, ocorrido em Praia Grande na noite de segunda-feira (15), já está desencadeando uma série de ações institucionais e investigativas. Além do choque da execução, o que se segue aponta para uma mobilização inédita entre polícia, Ministério Público e governo estadual. Eis o que já se sabe e o que vem por aí.
O que já foi confirmado
• Ruy Fontes, de 63 anos, exercia atualmente o cargo de Secretário de Administração de Praia Grande.
• O crime ocorreu em bairro próximo à Prefeitura e ao Fórum de Praia Grande. Ele foi baleado, o carro capotou após colisão com ônibus e criminosos armados fugiram do local.
• Há registros de impactos anteriores à sua segurança: Fontes, nos últimos anos, manifestou preocupação por ter sido assaltado, alegando que criminosos sabiam onde ele morava — um sinal de que vivia sob ameaça.
Ações em curso
• A Polícia Civil está investigando o caso como atentado. Foram acionadas aéreas de inteligência, perícia no local, preservação da cena do crime. Equipes da ROTA, CoE e Garra estão envolvidas nas buscas pelos responsáveis. 
• O Ministério Público estadual confirmará participação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) para auxiliar nas investigações.
• A Secretaria de Segurança Pública divulgou nota lamentando o fato e afirmando que o veículo usado no atentado foi localizado.
Implicações práticas
• Deve haver reforço do policiamento em Praia Grande e cidades vizinhas, com atenção especial às rotas conhecidas e locais por onde o ex-delegado circulava.
• Pode crescer a pressão legal/institucional para aumentar proteção pessoal de autoridades que realizam trabalho contra organizações criminosas, ou que já foram alvos anteriormente.
• Possível mudança no protocolo de segurança para servidores públicos que ocupam cargos sensíveis ou assinaram inquéritos e processos de relevância contra facções.
O que esperar nos próximos dias
1. Relatórios iniciais da investigação, com perícia e análise de imagens de circuito de segurança, serão divulgados.
2. Identificação dos atiradores via rastreamento de placas, câmeras na região, e diligências nos veículos que fugiram.
3. Pronunciamentos públicos do governo estadual exigindo solução rápida e responsabilização.
4. Reações de entidades de classe (policiais, administrativos) cobrando segurança reforçada e medidas legislativas se necessário.