07 de novembro de 2025
Polícia desmantela esquema de tráfico por delivery na Baixada Santista
Uma operação coordenada pela 2ª Delegacia de Investigações sobre Entorpecentes (2ª DISE) da DEIC de Santos desmantelou, nas primeiras horas desta quinta-feira (7), uma célula criminosa que operava um sofisticado esquema de tráfico de drogas por delivery na Baixada Santista.
A ação foi resultado de semanas de trabalho técnico e investigativo, conduzido pela equipe Dise 05. Dois homens foram presos em flagrante, e uma mulher segue sob investigação.
Segundo a Polícia Civil, esse tipo de comercialização de entorpecentes tem se tornado cada vez mais comum, pela praticidade, sensação de segurança e dificuldade de identificação dos traficantes.
Durante a operação, foram cumpridos mandados de busca e apreensão em cinco endereços ligados ao grupo.
🔹 O primeiro suspeito, de 25 anos, foi preso em casa, na Rua Pernambuco, onde foram apreendidos três celulares — entre eles um iPhone com provas da logística do tráfico, incluindo listas de entregas com valores, quantidades e endereços. O número do aparelho era o mesmo usado para oferecer drogas via WhatsApp.
🔹 O segundo investigado, de 20 anos, foi detido na Rua da Liberdade, após ser flagrado em campana policial. Com ele, os agentes apreenderam porções de “dry” e maconha embaladas para venda, além de uma máquina de cartão e um celular usados no esquema de disk drogas.
Durante as buscas, os policiais descobriram ainda um apartamento no bairro do Gonzaga, em Santos, que funcionava como depósito da quadrilha. No local, foram apreendidos cerca de 3,2 kg de drogas — incluindo maconha, skunk, haxixe e vapes com THC —, além de balanças de precisão, dichavadores, embalagens e anotações do tráfico.
Segundo a investigação, o imóvel era controlado por uma mulher de 25 anos, que não foi localizada. Ela é apontada como responsável pela administração do depósito.
Os dois suspeitos foram autuados por tráfico e associação para o tráfico, e encaminhados ao sistema prisional, onde permanecem à disposição da Justiça.
Diante da gravidade dos fatos, o delegado responsável pediu a prisão preventiva dos indiciados, alegando que outras medidas cautelares seriam ineficazes diante da organização e reincidência do grupo.