10 de setembro de 2024
São Vicente intensifica ações de controle contra Mpox e Febre Oropouche na cidade
Tendo em vista os recentes casos registrados de Mpox e Febre Oropouche pelo Brasil, a Coordenadoria de Vigilância Epidemiológica (Coviep) de São Vicente organizou um treinamento para os profissionais da saúde do Município nesta última sexta-feira (6), no auditório da Secretaria da Saúde (Sesau). A capacitação acolheu as redes pública e privada da Cidade, com representantes que atuam diretamente com o paciente, outros na parte burocrática da rede e, também, com os responsáveis da Educação Permanente dos serviços de saúde. Objetivo é preparar os profissionais para atendimentos dessa natureza com base nas orientações explicadas durante o treinamento.
A apresentação esteve sob o comando da coord. Enfª Elisangela Silva de Jesus e da Médica Veterinária Dra. Carolina Cruz Murta de Castro, ambas da Vigilância Epidemiológica da Cidade. O encontro foi dedicado ao esclarecimento de dúvidas a respeito das doenças, orientação ao paciente sobre o atendimento necessário e reforço a respeito dos processos de notificação de casos, importantes para o controle da Cidade. No País, já são 945 casos de Mpox confirmados e outros 265 em investigação. No Município, há somente um caso suspeito.
A Febre Oropouche, por sua vez, já é conhecida no país há quase 70 anos. Apesar disso, os primeiros casos de óbitos pela doença aconteceram pela primeira vez neste ano, no Estado da Bahia, o que gerou alerta por parte das autoridades. Em São Vicente, não há nenhum caso suspeito, mas a Vigilância reforça os cuidados e as medidas de prevenção necessárias, principalmente por se tratar de uma enfermidade com sintomas muito próximos aos da dengue e chikungunya.
Febre Oropouche
A Febre Oropouche é uma doença causada por vírus, transmitida por meio de insetos contaminados – no caso, pelo mosquito-pólvora (maruim). O mosquito é mais comum em áreas úmidas com matéria orgânica. Para se prevenir, é importante remover os substratos, manter terrenos limpos, utilizar telas de malha fina, mosquiteiros e óleo corporal (o repelente não funciona para esse tipo de mosquito).
Mpox
Também conhecida como varíola dos macacos, a Mpox é uma zoonose causada pelo mpox vírus (MPXV). A contaminação pode ocorrer de pessoa para pessoa, objetos contaminados ou através de animais silvestres infectados. A primeira grande onda de infecção aconteceu em 2022, com mais de 10 mil casos confirmados no país.
- Em 2024, uma nova variante da doença se prolifera na República Democrática do Congo, atualmente o epicentro dos casos. Os sintomas incluem erupções na pele, febre e dores pelo corpo. A melhor forma de prevenção é evitar o contato com pessoas com suspeita da doença.