12 de junho de 2018
Socesp
Médicos e enfermeiros passam por capacitação da Sociedade de Cardiologia do Estado
Iniciativa aconteceu no campus da Unoeste Guarujá e reuniu 30 profissionais da rede municipal de saúde
Reduzir as mortes por infarto agudo do miocárdio (IAM), através da melhora da qualidade da assistência na rede municipal de saúde. É com este objetivo, que a Prefeitura de Guarujá, por meio da Secretaria de Saúde, oportunizou capacitação para 30 profissionais, entre médicos e enfermeiros, do sistema de urgência e emergência da Cidade.
A iniciativa é da Diretoria Regional de Saúde (DRS IV), em uma parceria com as prefeituras da região, e promovida pela Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp).
Guarujá foi o primeiro município da Baixada a contar com a iniciativa. De acordo com a diretora de urgência e emergência da Prefeitura, Kátia Ferreira, a oportunidade é totalmente gratuita. “Não teve nenhum custo aos cofres públicos. Em média, esse curso pode chegar até R$ 2.500,00 por profissional. Por isso, por meio da parceria estamos promovendo a valorização da nossa equipe”.
Na Cidade, o treinamento aconteceu na última segunda-feira (11), no campus da Unoeste. Os 30 profissionais foram divididos por grupos em três oficinas. Na oportunidade, todos receberam conteúdo prático e teórico voltado às ações de atendimento.
Segundo explica a coordenadora do grupo de urgência e emergência da DRS, Tânia Rocha, a capacitação “vem da necessidade regional de melhorar o índice de mortalidade por IAM. Ao todo, vamos formar 240 profissionais na Baixada”.
As palestras foram ministradas por uma das maiores autoridades em cardiologia do País, Agnaldo Pispico, diretor do Centro de Treinamento e Emergência da Socesp.
“O projeto é da Socesp, em parceria com o Estado, através de oficinas para reconhecimento e atendimento do paciente com IAM, com ênfase em tratar o paciente o mais rápido possível, independente do profissional ser cardiologista ou não”, contou.
Pispico acrescenta ainda que quando se encurta o tempo e o profissional medica da forma correta, melhora a sobrevida do paciente. “Trouxemos também a atualização do diagnóstico e tratamento do paciente com insuficiência cardíaca. Afinal, tanto o IAM, quanto a insuficiência cardíaca são as maiores causas de morte no nosso meio”, relatou.
Conforme o coordenador do SAMU Guarujá, Marcelo César, explica que a ideia é melhorar a capacidade de interação técnica na resposta ao paciente. “trazer segurança técnica para identificação, preparação mais especializada ao paciente, no menor tempo possível, contribuindo assim na redução de mortes e também de sequelas”.