08 de julho de 2025
SUS vai oferecer implante contraceptivo de longa duração para fortalecer planejamento reprodutivo

O Sistema Único de Saúde (SUS) irá incorporar o implante subdérmico de etonogestrel, conhecido como Implanon, como parte das estratégias de planejamento reprodutivo e redução da mortalidade materna no país. A medida faz parte do compromisso do Ministério da Saúde de reduzir em 25% a mortalidade materna geral e em 50% entre mulheres negras até 2027.
A portaria que oficializa a nova oferta deve ser publicada em breve. Após a publicação, o SUS terá um prazo de 180 dias para iniciar a disponibilização do método. A previsão é que 1,8 milhão de implantes sejam distribuídos até 2026, sendo 500 mil ainda em 2024.
O que é o Implanon?
O Implanon é um método contraceptivo de longa duração, com até três anos de eficácia sem necessidade de manutenção. Trata-se de um bastonete flexível, com cerca de 3 cm de comprimento, inserido sob a pele do antebraço por profissionais de saúde capacitados.
O dispositivo libera continuamente no organismo o etonogestrel, um hormônio derivado da progesterona. Sua ação impede a ovulação e promove o espessamento do muco cervical, dificultando a fecundação. Considerado altamente eficaz, o Implanon supera métodos como o anticoncepcional oral e o DIU.
Outros métodos disponíveis no SUS
Com a chegada do Implanon, o SUS amplia sua cartela de opções contraceptivas já disponíveis gratuitamente à população, entre elas:
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Pílulas anticoncepcionais combinadas e de progestagênio isolado
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Injetáveis mensais e trimestrais
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DIU de cobre
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Preservativos masculino e feminino
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Pílula do dia seguinte
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Esterilização cirúrgica (laqueadura e vasectomia)
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Amenorreia por lactação (método natural pós-parto)
O Ministério da Saúde reforça que o uso de qualquer método contraceptivo deve ser orientado por profissionais da rede pública, com base na realidade de cada paciente.
Para mais informações, acesse o site oficial do Ministério da Saúde: gov.br/saude