22 de agosto de 2017
Geração de Emprego e Renda
Condesb e Sindicatos debatem ações para geração de empregos a longo prazo e desenvolvimento da Baixada
Encontro reuniu representantes de sindicatos, centrais e federações sindicais, câmaras municipais, Condesb e Agem na sede do Sintracomos em Cubatão, para debater o assunto
Nos últimos 10 anos, a Baixada Santista perdeu 40 mil vagas de emprego, das quais 12 mil foram de Cubatão. Reverter este quadro, de maneira sistemática e metropolitana, é o objetivo do movimento que teve início na manhã desta terça (22) na cidade, reunindo representantes de centrais e federações sindicais, sindicatos regionais, de câmaras de vereadores; agentes públicos e do Conselho de Desenvolvimento da Baixada Santista- Condesb, do qual a Prefeitura de Cubatão é integrante.
Na ocasião, decidiu-se pela formação de um conselho, formado por 36 pessoas, representando sindicatos, prefeituras, câmaras municipais e o meio universitário. Elas serão escolhidas em reunião marcada para a próxima segunda (28), na sede do Sindicato da Construção Civil e Mobiliário (Sintracomos), em Santos.
Na terça-feira (29), um documento com propostas do grupo de trabalho será apresentado aos prefeitos da Baixada durante reunião ordinária do Condesb, que terá como tema central o desemprego e será realizada em Cubatão.
O encontro desta manhã – qualificado como “histórico” pelo presidente do Sintracomos, Marcos Braz de Oliveira, o Macaé – foi realizado na sede local da entidade, na Avenida Joaquim Miguel Couto. “Conseguimos juntar todos para conversar. Vamos aproveitar essa oportunidade para pensar juntos em políticas que garantam o emprego para a nossa região a curto, médio e longo prazo”, afirmou o sindicalista.
O debate goi presidido pelo presidente do Condesb, Alberto Mourão (prefeito de Praia Grande), e teve a participação do prefeito de Cubatão, Ademário Oliveira, de vereadores das cidades da Região. Em sua falta, Mourão lembrou que é hora de sair da zona de conforto e arregaçar as mangas. “Primeiro, vamos trabalhar. Criar oportunidades, dialogar com quem for preciso para criar políticas, mecanismos e parcerias que ajudem a trazer investimentos para a região. Investimentos viram emprego, que viram geração de renda e o ciclo começa a girar a nossa economia”, argumentou.
Ademário lembrou que a empregabilidade tem sido uma questão abordada com seriedade e responsabilidade desde o início do atual governo. Citou, entre suas ações, gestões junto ao empresariado nacional e até internacional visando a atração de mais investimentos para a cidade. Destacou o trabalho por intermédio da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e da imprensa, destinado à divulgação do potencial e da infraestrutura logística do pólo industrial de Cubatão.Ressaltou a reestruturação do Posto de Atendimento ao Trabalhador: “Acabamos com a politização do PAT. Hoje, ele atende aos interesses dos trabalhadores da cidade e não dos agentes políticos”.
O vice-prefeito e secretário municipal de Planejamento, Pedro de Sá – que também fez parte da mesa coordenadora dos trabalhos -, disse que hoje, não só Cubatão, mas toda a Baixada, enfrenta dois grandes desafios: gerar empregos e manter a qualidade deles. “O papel do agente público é ser o indutor da geração de empregos, com políticas que incentivem a atração de investimentos e façam a atividade produtiva retornar à nossa cidade”, afirmou.