20 de setembro de 2019
Merenda Escolar
Descaso com a merenda vai parar no MP
A gestão do governo Ademário parece ter perdido também o controle das escolas municipais em Cubatão. Há muito tempo alunos sofrem com falta de aula e unidades estão caindo aos pedaços, por falta de manutenção. Sem vigilância adequada, este ano, as unidades passaram a ser invadidas e; para piorar, agora falta merenda.
Na redação, Toninho Vieira mostra denúncia feita ao MP
Na tarde desta quinta-feira (19), o vereador Toninho Vieira entrou com uma representação pedindo a intervenção do Ministério Público para assegurar o direito da merenda para as crianças atendidas na rede municipal. O vereador também cobra que o prefeito Ademário e a secretária de Educação Marcia Terras sejam responsabilizados pela negligência.
Toninho Vieira reclama ainda que o governo ‘está escondendo a prestação de contas e ordem de pagamentos da merenda, solicitadas por ele’.
Prefeitura diz que não falta merenda…
Segundo nota oficial da Prefeitura enviada ao Jornal ‘ todas as crianças estão sendo alimentadas no turno escolar e nenhuma classe foi, nem será dispensada por falta de merenda.
Segundo a Prefeitura a empresa Torres e Vianna, teria apenas modificado a qualidade dos alimentos e se comprometeu a regularizar o fornecimento correto de alimentos, sendo alertada de possíveis sanções.
Manifestações de pais indignados se tornaram recorrentes
…Pais e prateleiras dizem outra coisa
Depois de receber a informação da Prefeitura, Acontece entrou em contato novamente com pais de alunos, de escolas diferentes, para saber se houve algum equívoco, mas eles reafirmaram, de forma contundente, as denúncias. Eles confirmaram que houve mesmo suspensão de aulas por falta de merenda e que, em várias oportunidades, o que tem não é suficiente para todas as crianças. Na UME Amapá, no Jardim Caraguatá, as crianças passaram a semana com bolacha e arroz.
Controvérsia sobre pagamentos
Nos senadinhos políticos da cidade e nas redes sociais, durante toda a semana, foi forte o burburinho de que o governo municipal estaria tentando ‘quebrar’ a atual empresa para fazer um contrato emergencial com grupo de sua preferência. Acontece teve acesso a planilhas de consolidação de pagamentos que revelam o pagamento de pouco mais de três milhões à empresa, nos últimos 11 meses, diante de um contrato de anual de oito milhões e meio: a conta não fecha.